04/08/11

Sabores do mar

O almoço foi polvo cozido (bem macio, por sinal, apesar de a panela de pressão se mostrar cada vez menos cooperante) e sobraram duas patas, pernas, andantes, calcantes... o que lhes quiserem chamar. O que interessa é que em tempos de crise não se pode desperdiçar nada e, por isso, havia que aproveitar as ditas cujas patas do polvo.
Resolvi inventar e juntei tamboril, vieiras, mexilhões, cogumelos, pimento amarelo, feijão verde e lima. Deu um bocadito de trabalho a mais para o meu gosto, mas valeu a pena. Hoje não me apetece contar como o caso se passou, pois foram várias as operações de confeccionar e reservar até chegar ao final. Querem um conselho? Façam como eu, experimentem. Para aqueles que ainda sabem menos disto do que eu – que pouco ou nada sei –, deixo apenas um conselho: o tamboril e as vieiras são a última coisa a ir para o lume que, como se quer num preparado destes, não pode estar armado em esperto. Isto é daqueles pratos para fazer com grande dose de calma e paciência qb. Só o feijão verde é que foi cozinhado à parte, os restantes ingredientes foram entrando e saindo da frigideira

Ingredientes:
4 colheres (sopa) de manteiga
vinho branco de boa qualidade
2 patas de polvo (já cozidas)
seis cubos de tamboril cortados em lascas
4 vieiras grandes
salsa picada
4 cogumelos brauner (2 cortados em lascas + 2 bem picados para espessarem o molho)
pitada de gengibre
4 rodelas finas de lima (mais uns quantos pingos sobre o peixe)
4 mexilhões grandes da Nova Zelândia
1/2 pimento amarelo cortado em tiras
feijão verde
flor-de-sal e pimenta-preta moída na altura

Como os olhos também comem, o resultado final já empratado ficou assim





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