19/10/11

Bacalhau fresco

Bacalhau é peixe do qual qualquer português que se preze gosta (em termos de peixe, eu não devo ser 100% português porque não gosto de sardinhas assadas e só vou à bola com as de conserva, desde que sejam de Matosinhos).
Mas vamos ao assunto: já fazia muito tempo que ansiava por experimentar bacalhau fresco. Sim fresco, sem ser o seco e salgado que conheço desde que vim ao mundo nos idos de Julho de 1959. Desse já lhe conheço as manhas e alguns tratamentos, pelo que, para combater a crise, há que trilhar novos caminhos, nem que seja na cozinha.
Como o bicho era novo para mim, não me aventurei em dar-lhe tratamentos para além dos meus parcos conhecimentos culinários e, por isso, limitei-me a regar uma assadeira com um bom fio de azeite, a postar nela 3 postas de bacalhau fresco, nada de acrescento de sal pois já vem salgado q/b, sobre cama de cebola cortada em rodelas muito finas. Benzi as postas de bacalhau com um dente de alho mais picadinho do que o Orçamento de Estado com que o Passos Coelho está a picar os cidadãos portugueses e pimenta-preta moída na altura. Achei por bem juntar mais um pouco de cebolinho picado e umas tiras de pimento laranja (não gosto desta cor PPD/PSD, mas foi o que tinha à mão, e resultou).
Forno pré-aquecido a 200°C (esta linguagem técnica fica sempre bem em qualquer receita...) e lá foi a assadeira para o forno. Apostei em 25 minutos e aos 15 minutos juntei bróculos congelados (se quiserem experimentar, espetem com eles no forno logo de início: os meus ficaram algo duros, mas comestíveis).
E prontoS, resultou.

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