21/03/11

Bacalhau y sus muchachos

Dia grande sempre que termina mais um trabalho! Por isso era preciso festejar condignamente a ocasião. Às 7 e 15 min. da tarde, sem munições no frigorífico, só me ocorreu o El Corte Inglés, que felizmente agora está aberto até às 20:00. Grande arsenal, apesar de domingo! Num raid relâmpago consegui comprar:

1 embalagem de bacalhau sem sal pronto a cozinhar
1 embalagem com 3 funchos (podiam vender individualmente porque o preço dói!!!)
1 embalagem de vieiras (eu queria das maiores e sem concha, mas variedade não faltava)
1 embalagem de camarão de Moçambique da Pescanova
1 garrafa de Paulo Laureano Tinto Clássico
500 g de mexilhão da Galiza

Foi pagar e voltar para casa a todo o gás.

O funcho maior, regado com azeite, para o forno a 180°C durante perto de 1 hora. Enquanto assa, convém ir virando a cada 15 minutos. Passado meia hora de funcho no forno, deitei um bom fio de azeite numa frigideira mais um punhado de gindungo, e com o lume abaixo de brando, foi começando a dar conta dos camarões. quando já estavam algo rosados, juntei-lhes as vieiras inteiras. Mexe e remexe para misturar sabores. Como as lascas de bacalhau tinham sido cortadas às três pancadas, resolvi retocá-las e dar-lhes um aspecto mais apresentável. Lá fora juntar-se às vieiras e aos camarões. Chegou a altura de tirar o funcho do forno e de o picar bem grosso.  Toma para dentro da frigideira, que já se faz tarde. Tampa por cima da dita cuja frigideira para tudo suar as estopinhas e apurar sabores. Altura também para deitar uma boa pitada de flor de sal. Chegou finalmente a vez de juntar os mexilhões, picar cebolinho para reforçar aromas e levar à mesa. Experimentem que não se arrependem! Isto foi mais uma invenção (com algumas influências de um programa do Travel Channel que vi no Sábado e que me deixou água na boca)


11/03/11

Salmão, filetes de pescada e camarões

Mais uma dura luta no combate anti-carne. Ao almoço já tinham sido uns mais do que corriqueiros bifes grelhados – saborosos por acaso, mas algo duros para quem acabou de obturar um molar e ainda tem o teclado todo KO.
Quinta-feira, dia de natação, natação = piscina, piscina = água, água = peixe. Linda equação! Mas onde é que se arranja peixe às 19:15?
Vá lá, o salmão fresquinho saltou da banca daquele supermercado que passa a vida a inventar cantigas e até tem slogans que dizem: «no tempo das nossas AVOZES»!!!! Quanto aos filetes, procurei uns de linguado, mas tive que me contentar com uns de pescada.
E foi assim para as quatro alminhas que cá habitam na residencial e se sujeitam às minhas invenções de última hora.

2 postas de salmão com 250 g cada
4 filetes de pescada
1 cebola
cebolinho picado
1 limão
sal e pimenta-preta moída na altura
1 fio de azeite Gallo
batatinhas bem pequenas que diziam na embalagem ser para assar, mas que cozidas ficaram deliciosas
250 g de camarão
mão cheia de gindungo
coentros picados
1 dente de alho picado
bróculos

Comecei por grelhar as postas de salmão. Depois a minha mais que tudo retirou-lhes a pele e as espinhas. Enquanto isso, pré-aqueci o forno a 180°C.
Numa assadeira fiz uma cama de cebola sobre a qual deitei os filetes que reguei com o azeite e o sumo de um limão, mais uma pitada de sal e outra de pimenta preta. E zás, para dentro do forno que se faz tarde!
Entretanto, num tacho pus as batatinhas (devidamente golpeadas) a cozer.
Os camarões foram suar para um tachinho de barro bem azeitado e gindungado, acompanhados pelo dente de alho e mais os coentros e ainda uma pitada de sal (não posso abusar por causa da tensão).
Era dia de glória: o FCP acabava de vencer o CSKA de Moscovo por 1 a 0; o Braga também bateu os do Liverpool por 1 a 0 e aquele clube da ave de rapina decidiu acordar à última da hora e vencer os franciús por 2 a 1. Maravilha!
Como um Man deve estar sempre apresentável à mesa, ainda deu tempo para me escanhoar e tudo! Depois foi só juntar os bróculos às batatinhas que já estavam quase no ponto. Como estávamos numa de juntar, o salmão cortado em quatro partes juntou-se aos filetes e regressaram para o forno, desta vez na função grill.
Sem pele e sem espinhas, fácil de comer, bastante agradável de saborear e sempre com aquele gozo final do empratar, ficou deste jeito:

08/03/11

Lasagna

Pouco mais do que simples degustador, não me atrevo a apresentar a receita. Limito-me por isso a informar que apenas cuidei da carne e lhe dei o mesmo tratamento que costumo dar à do spaghetti bolognese. O resto foram mãos de fada de alguém que nem sequer pode tocar em farinha de trigo mas que, mesmo assim, levou à mesa algo de comer e chorar por mais.
Nada de massa congelada, mas tão só daquela que se encontra na secção do El Corte Inglés e ao lado da qual também temos umas bases para crepes da Bretanha verdadeiramente fabulosas.