13/04/13

Tarte de Limão

Cada macaco no seu galho, e o meu não é, com certeza, o da pastelaria. Por isso mesmo, fico pasmado com as criações do Adriano Zumbo, embora, no fundo, ache algumas demasiado show-off para o meu gosto. Muitos, mas mesmo muitos, pontos acima – cá para o je, moi, myself – está o Heston Blumenthal, um verdadeiro Houdini na cozinha.
Mas vamos ao que interessa: a Filipa é que tem a culpa, porque me ofereceu um dos melhores livros do Blumenthal; 


e a Joana é cúmplice porque folheou o livro e apontou a receita deste génio! Eu assobiei para o lado e a sócia chegou-se à frente: «Eu faço», disse com todo o carinho maternal que se pode imaginar...
Great
! já estou livre desta sessão de puro masoquismo culinário.
Eu não sei se vos diga, se vos conte! A verdade é que a sócia se esmerou. A bem da verdade, saltou dois ou três passos da receita do Blumenthal – indispensáveis para uma apresentação em qualquer restaurante com uma estrela Michelin, mas perfeitamente dispensáveis no conforto do lar –, e mesmo assim o resultado foi absolutamente sensacional.


Esta tarte de limão é mesmo daquelas de comer e chorar por mais! É deliciosamente ácida, com aquela acidez do limão em bruto! E, ao mesmo tempo, doce, de uma doçura indiscritível.
Como a receita não é minha, nem sequer fui eu quem a confeccionou, só a publico se quem lê este blog pedir muito.
Enquanto isso, deliciem-se com as imagens


 

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