Não tirei fotografias e foi pena, porque digo-vos que isto é de comer e cair para o lado.
Loucuras, experiências que resultam bem. Uma tentativa de levar o pessoal cá da casa a comer fruta às refeições.
Foi assim, para 4 pessoas:
1 embalagem de mirtilos do Pingo Doce (eu vejo sempre a data de validade e a origem, para não ser enganado e os melhores são os portugueses... mas os holandeses também se comem bem);
1 embalagem de framboesas do Pingo Doce (idem, idem);
1 tangerina (não sei a proveniência) cortada em pedacinhos;
1 maçã bravo esmolfe (já sei que não existem peros e que é tudo maçãs???) cortada em pedacinhos;
2 colheres de sopa de açúcar DEMERARA;
1 pitada de canela em pó;
1 bom shot de Vodka Moskovskaya;
10 cl de sumo de laranja
1 colher de sopa de mel
Deixei tudo a «marinar» no frigorífico enquanto dávamos conta do jantar e depois ninguém resistiu a esta experiência. Estava de tal modo boa que até me pediram para repetir.
20/12/10
Salmão à pressão
Outra receita feita à pressa.
10h30 da manhã uma reunião de trabalho no Lagoas Park, que durou até ao meio-dia. E depois era preciso regressar a Lisboa a tempo de fazer o almoço e levar a Joana à escola, às 13H45. Pois bem, após uma rápida passagem pelo Continente do Oeiras Shopping consegui arranjar duas embalagens de lombos de salmão da Noruega com óptimo aspecto. Ainda encontrei uma embalagem de vieiras que pensei logo em casar com o salmão. Para terminar, nos legumes deparei com uns bróculos com aquele verde-escuro que me esbringam todo! Foi meter tudo no cesto, pagar e arrancar para Lisboa a cento e duzentos.
Chegado a casa, deitei um fio de óleo Becel numa frigideira, coloquei os 3 lombos de salmão, que temperei com sal, pimenta-preta e umas gotas de limão. Enquanto isto, pus água a ferver para cozer os bróculos. Cortei duas vieiras ao meio, deitei um pouco de manteiga noutra frigideira para as saltear, temperadas com uma pitadinha de flor-de-sal.
Depois de virado e revirado, o salmão pareceu-me bem bronzeado. Os bróculos já se deixavam espetar com o garfo. As vieiras estavam no ponto. Assim, foi só empratar (achei que não ficava nada mal juntar umas ovas de salmão às vieiras) saborear e levar a Joana à escola (apenas com 5 minutos de atraso)
Mais rápido do que isto e com algum requinte???... Acho difícil, mas agradeço a quem me ensine.
10h30 da manhã uma reunião de trabalho no Lagoas Park, que durou até ao meio-dia. E depois era preciso regressar a Lisboa a tempo de fazer o almoço e levar a Joana à escola, às 13H45. Pois bem, após uma rápida passagem pelo Continente do Oeiras Shopping consegui arranjar duas embalagens de lombos de salmão da Noruega com óptimo aspecto. Ainda encontrei uma embalagem de vieiras que pensei logo em casar com o salmão. Para terminar, nos legumes deparei com uns bróculos com aquele verde-escuro que me esbringam todo! Foi meter tudo no cesto, pagar e arrancar para Lisboa a cento e duzentos.
Chegado a casa, deitei um fio de óleo Becel numa frigideira, coloquei os 3 lombos de salmão, que temperei com sal, pimenta-preta e umas gotas de limão. Enquanto isto, pus água a ferver para cozer os bróculos. Cortei duas vieiras ao meio, deitei um pouco de manteiga noutra frigideira para as saltear, temperadas com uma pitadinha de flor-de-sal.
Depois de virado e revirado, o salmão pareceu-me bem bronzeado. Os bróculos já se deixavam espetar com o garfo. As vieiras estavam no ponto. Assim, foi só empratar (achei que não ficava nada mal juntar umas ovas de salmão às vieiras) saborear e levar a Joana à escola (apenas com 5 minutos de atraso)
Mais rápido do que isto e com algum requinte???... Acho difícil, mas agradeço a quem me ensine.
Borrego
Se há coisa de que gosto é não ter ideias para confeccionar uma refeição e deparar com uma agradável surpresa na praça, no talho ou no supermercado. Este borrego foi precisamente fruto de uma situação destas. Entrei no Pingo Doce à procura de qualquer coisa para dar de jantar cá ao pessoal da casa e deparei com uma caixa com vários pedaços de borrego (a um preço bastante aceitável) a rir-se para mim.
Foi pegar, procurar um frasco de feijoca, pagar e confeccionar.
Como havia pouco tempo, mal cheguei a casa liguei o forno a 250°C. Lavei alguns pedaços de borrego, que, depois de fazer uma cama com rodelas de cebola, deitei numa assadeira. Dei-lhes de beber um branco seco, temperei-os com sal, pimenta-preta moída na altura, 2 folhas de louro, 2 dentes de alho bem picadinhos, uma pitada de cominhos e outra de gengibre. Depois foi a vez do pimentão, de umas boas gotas de limão, de um generoso fio de azeite e de duas colheres de sopa de banha de proco preto. O forno já estava bem quente e foi só colocar a assadeira. Passados 10 minutos, mudei para a função grill a fim de dar um bom bronzeado ao borreguito. À meia hora, tirei do forno, virei os pedaços de borrego, reguei-os com o molho e voltei a guardar no forno por mais meia-hora.
Entretanto, deitei num tacho de barro um bom fio de azeite, uns pedacinhos de barriga fumada, uma boa mão-cheia de gindungo e salsa muito picadinha. Levei ao lume e quando começou a borbulhar, deitei a feijoca, mais uma pitada de flor-de-sal.
Foi pegar, procurar um frasco de feijoca, pagar e confeccionar.
Como havia pouco tempo, mal cheguei a casa liguei o forno a 250°C. Lavei alguns pedaços de borrego, que, depois de fazer uma cama com rodelas de cebola, deitei numa assadeira. Dei-lhes de beber um branco seco, temperei-os com sal, pimenta-preta moída na altura, 2 folhas de louro, 2 dentes de alho bem picadinhos, uma pitada de cominhos e outra de gengibre. Depois foi a vez do pimentão, de umas boas gotas de limão, de um generoso fio de azeite e de duas colheres de sopa de banha de proco preto. O forno já estava bem quente e foi só colocar a assadeira. Passados 10 minutos, mudei para a função grill a fim de dar um bom bronzeado ao borreguito. À meia hora, tirei do forno, virei os pedaços de borrego, reguei-os com o molho e voltei a guardar no forno por mais meia-hora.
Entretanto, deitei num tacho de barro um bom fio de azeite, uns pedacinhos de barriga fumada, uma boa mão-cheia de gindungo e salsa muito picadinha. Levei ao lume e quando começou a borbulhar, deitei a feijoca, mais uma pitada de flor-de-sal.
Em resumo, ao fim de uma hora, foi assim para a mesa (as crianças, preferiram batata frita :(((( ) e escolhi para acompanhamento um Tinto da Herdade das Servas. Irresistível!!!
07/12/10
Favas
Lá volto à carga com as favas, mas hoje foi mesmo uma experiência bem sucedida. Resolvi arranjar novas companhias para as minhas favinhas e assim peguei nos três produtos que tinha à mão: um chouriço de Ponte de Lima, uma barriga de porco fumada e três fatias de pastrami. O preparado dá para duas pessoas.
Depois de picar, bem picadinhos, uma cebola e dois dentes de alho, deitei um generoso fio de azeite num tacho de barro e deixei a cebola e o alho refogarem. A seguir juntei as rodelas de chouriço. Depois foi a vez das favas (eram da Iglo e já estavam praticamente descongeladas - 800 g) entrarem para o tacho, acompanhadas por uma boa pitada de sal e mistura de cinco pimentas moída na altura. Seguiram-se coentros bem picadinhos e um copo de vinho branco seco. Quando o caldo já estava quase a desaparecer, juntei a barriga fumada cortada em cubos grossos, deixei que derramasse um pouco de gordura para reforçar o caldo e depois ainda tive que acrescentar um pouco de água (a ferver). Na altura em que as favas já se deixavam comer, ou seja, quando ficaram macias, juntei o pastrami cortado em tiras largas, tapei e deixei suar ainda mais 2 ou 3 minutos.
As favinhas foram para a mesa acompanhadas por um um tinto Monte das Servas «Escolha» de 2008. DIVINO!!!
Depois de picar, bem picadinhos, uma cebola e dois dentes de alho, deitei um generoso fio de azeite num tacho de barro e deixei a cebola e o alho refogarem. A seguir juntei as rodelas de chouriço. Depois foi a vez das favas (eram da Iglo e já estavam praticamente descongeladas - 800 g) entrarem para o tacho, acompanhadas por uma boa pitada de sal e mistura de cinco pimentas moída na altura. Seguiram-se coentros bem picadinhos e um copo de vinho branco seco. Quando o caldo já estava quase a desaparecer, juntei a barriga fumada cortada em cubos grossos, deixei que derramasse um pouco de gordura para reforçar o caldo e depois ainda tive que acrescentar um pouco de água (a ferver). Na altura em que as favas já se deixavam comer, ou seja, quando ficaram macias, juntei o pastrami cortado em tiras largas, tapei e deixei suar ainda mais 2 ou 3 minutos.
As favinhas foram para a mesa acompanhadas por um um tinto Monte das Servas «Escolha» de 2008. DIVINO!!!
02/12/10
Camarões
Hoje lembrei-me de fazer uma entrada com estes bonitos camarões que se ficaram a rir para mim no Pingo Doce. O sorriso que me deitaram foi verdadeiramente irresistível.
A primeira operação foi abri-los ao meio e temperá-los com flor de sal, gindungo, bastante sumo de limão, umas folhas de hortelã, coentros, alho bem picadinho e um bom fio de azeite.
Depois foi só deitar os camarões na frigideira, previamente regada com outro bom fio de azeite
Para terminar, uma das tarefas que me dá mais gozo: empratar.
Como achei que os «carapaus» (leia-se camarões) se iam sentir muito sozinhos no prato, resolvi acompanhá-los com umas ovas de lumpo sobre tosta em cama de maionaise e outras de salmão Kodiak sobre tosta em cama de wasabe (forte e deliciosamente picante)
A primeira operação foi abri-los ao meio e temperá-los com flor de sal, gindungo, bastante sumo de limão, umas folhas de hortelã, coentros, alho bem picadinho e um bom fio de azeite.
Depois foi só deitar os camarões na frigideira, previamente regada com outro bom fio de azeite
Para terminar, uma das tarefas que me dá mais gozo: empratar.
Como achei que os «carapaus» (leia-se camarões) se iam sentir muito sozinhos no prato, resolvi acompanhá-los com umas ovas de lumpo sobre tosta em cama de maionaise e outras de salmão Kodiak sobre tosta em cama de wasabe (forte e deliciosamente picante)
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