18/05/13

Camarões e algas

Foi em Paris que vi pela primeira vez uma Chinatown, já lá vão quase 30 anos! Depois voltei a ver uma em Londres e outra em Amsterdão. Porém, como não há amor como o primeiro, a de Paris continua a ser a minha preferida, a referência inesquecível do que é um micro-universo asiático num qualquer país europeu.
Como é (i)lógico, não temos nada parecido por cá – estou a falar de Lisboa, mas acho que posso generalizar ao resto do País.
O mais parecido com uma Chinatown é a nossa Rua da Palma e seu prolongamento pelo Martim Moniz. Ou seja, onde dantes foram terras da moirama, hoje são terras partilhadas por uma curiosa comunidade que faria as alegrias de Afonso de Albuquerque, Fernão Mendes Pinto e, quiçá, Venceslau de Moraes.

Já há algum tempo que não passava pelo meu supermercado preferido, o Chen, e qual não foi a surpresa ao ver que estava em plena ampliação.
Ficou com o dobro do espaço e, se já era bom perder-me naquele cadinho oriental, agora ainda mais agradável se tornou passear pelos vários corredores e abrir bem as narinas a tantos aromas e odores.
Com o cesto carregado com Ice Tea chinês (para a Joana), kelp (algas), cogumelos pretos, Udon, um pacote de noodles, molho de ostra, uma garrafa de Shaoxing, crepes de vegetais, uma embalagem de rebentos de soja frescos, outra de cogumelos enoki e outra ainda de camarões da Tailândia, regressei feliz e contente a casa.   


Foi isto o que resultou da visita ao Supermercado Chen: camarões com cogumelos pretos e enoki, kelp, rebentos de soja, gengibre, alho e duas bird's eye (malaguetas tailandesas extremamente picantes), tudo cozinhado numa base de molho de soja, de girassol e de ostra. Sal? Nem pensar!
Após cerca de 15 minutos ao lume, ficou assim e foi para a mesa com um arroz Basmati.

Experimentem.

 

Quiche Lorraine

Há já alguns anos que não fazia uma quiche e agora recordei como é tão simples, saborosa e uma boa solução de desenrascanso para uma refeição que se pretende levar rapidamente à mesa.
Antigamente fazia a massa areada, hoje utilizei material pré-fabricado – não é tão saborosa, mas cumpriu honestamente as suas funções.
A receita é fácil de encontrar na Net ou em qualquer livro de culinária, por mais básico que seja. Mesmo assim, explico como fiz.

Para 4 pessoas:
1 embalagem de massa folhada
3 ovos
250 cl de natas
250 g bacon cortado em tirinhas finas
250 g de cogumelos laminados
um pouco de manteiga
sal
pimenta-preta moída na altura
pitada de noz-moscada

Acompanhamento:
Salada e batata frita em palitos finos  

Comecei por estender a massa na forma. Entretanto, pré-aqueci o forno a 200°C. Depois salteei o bacon numa frigideira até começar a tostar e a largar gordura, juntei um pouco de manteiga e os cogumelos. A seguir bati os ovos com as natas e temperei com um pouco de sal – convém não abusar porque o bacon já por si tem a sua dose de sal –, pimenta-preta e pitada de noz-moscada.
Espalhei o bacon e os cogumelos pela massa e cobri com o preparado de ovos e natas.
Levei ao forno cerca de meia-hora e ficou assim. A quiche foi para a mesa acompanhada por uma salada e umas batatinhas fritas em palitos finos.
Et voilà!



    
  

10/05/13

Omelete

Tenho na minha Nikon algumas fotografias de refeições servidas nos últimos tempos aqui na Pensão Estrelinha, mas hoje – peço desculpa – não estou inspirado para escrever. Deixo aqui esta excelente curta metragem de animação de Madeline Sharafian porque uma boa omelete não é obra fácil. Divirtam-se.