29/11/13

Gyoza (餃子), Dim Sum e Pak choi

O frio convida a refeições quentes e retemperadoras e nestes últimos dias tais convites têm-se sucedido com tal insistência que se tornaram irrecusáveis. Esta, não sendo uma refeição de farta-brutos, é daquelas que aquecem o coração e ai'alma e confortam o estômago.
Nem pensem que vão aqui encontrar um receituário de algo que, por enquanto, só sei comprar congelado, levar para casa e preparar. A sócia da Pensão Estrelinha anda a estudar o assunto e esperemos que em breve possam aparecer por aqui novidades. Pelo menos já temos na Pensão massa para rolinhos primavera e para dim sum.
Por agora fica apenas o apontamento do almoço de hoje cá na Pensão Estrelinha. Os únicos utensílios necessários são: um wok e uma panela de bambu para cozer a vapor.
Além destas ferramentas, é conveniente –  imprescindível – uma visita ao Supermercado Chen na Rua da Palma, aquela que fica no prolongamento da Av. Almirante Reis até ao Martim Moniz, em Lisboa.
A variedade de Dim Sum (ou dumplings) é mais do que suficiente para agradar a gregos e troianos – há para todos os gostos e paladares: chineses, coreanos, filipinos e coreanos.
Quanto a gyozas (餃子), não há que enganar, e é escolher os de origem japonesa. Depois só falta acabar de encher o cesto com alguns legumes para acompanhamento. Curiosamente, a Pak choi está rotulada como «couve branca portuguesa».
Quanto a explicações:
Os Dim Sum foram cozidos a vapor da seguinte maneira: deitei água no fundo do wok e levei a lume esperto até começar a ferver. Coloquei a panela de bambum dentro do wok já com uma cama feita com duas Pak choi cortadas em quartos; temperei-as com um pouco de sal fino, tapei a panela e deixei cozinhar durante 1 a 2 minutos para as Pak choi absorverem o sal. A seguir, dispus os dim sum por cima das Pak choi e deixei cozinhar por 15 minutos – é o tempo recomendado na embalagem e está correcto.
Dos Gyoza (餃子) tratou a sócia, mas são de fácil tratamento: recipiente com óleo bem quente e fritar até ficarem dourados e crocantes. Como estão congelados, o tempo de fritura varia entre 4 e 5 minutos. Cuidado para não deixar que se peguem ao fundo!
Apenas uma nota: hoje cá em casa comeram-se ao mesmo tempo que os dim sum, mas no Japão os gyoza 餃子 servem-se como entrada.


Uma última nota: como estava frio e para não deixar arrefecer os gyoza nem os dim sum, já não houve tempo para mais fotografias. No entanto, pobrezinhos mas honrados: todas estas iguarias foram para a mesa empratadas em louça que a filha mais nova cá dos sócios da Pensão trouxe do Japão. Noblesse oblige!

25/11/13

Costela de vitela

Não é fácil de encontrar no talho do Vasco, pois desaparece rapidamente. No entanto, esta costela de vitela não escapou e consegui trazê-la para casa. A sócia gosta de fazer arroz de costela, mas eu dei-lhe outro destino. Foi estufada com uma Super Bock, acompanhada com dois tipos de couve adquiridos no supermercado chinês, cenoura, cogumelos Brauner e arroz branco japonês.
Quanto mais tempo estiver a estufar, mais tenra fica a carne e o ideal é que a mesma se solte perfeitamente do osso.
Aqui ficam as imagens:





14/11/13

Stew, pork and beef

Fim de tarde: muito trabalho, mas o pessoal da Pensão Estrelinha tem que jantar. Talho do Vasco: 350 g de carne de vaca para estufar (daquela que não tem contrato com o dentista) mais 350 g de carne de porco. Tudo cortado em cubos pequenos, que em casa ainda se desfazem em lascas graças a uma faca bem afiada.
Uma cebola, dois dentes de alho, duas cenouras, polpa de tomate, 1 alho-francês, cogumelos Brauner, 1 cerveja Stout da Super Bock, sal, pimenta-preta. Tacho e deixar as carnes amaciarem. Entretanto, forno a 180°C. Fazer cama com a massa folhada. O estufado está pronto, toca de deitar sobre a cama de massa folhada. Cobrir com outra camada de massa folhada e levar ao forno por 15 minutos.
Acompanhar com uma boa salada. Para a próxima já prometi que, em vez de massa fohada pré-fabricada, faço eu a massa da Pie. Merece!


Costeletas de borrego

Costeletas de borrego; acho que já vieram aqui parar a este blog, mas não interessa, pois estes posts são só para despejar as fotos que estão na Nikon e que correm o risco de ultrapassar o prazo de validade.
Vinho branco seco, alho, louro, sal, pimenta-preta, colorau, fio de azeite e um pouco de banha de porco.
Grelhador a aquecer em lume esperto. A marinada a borbulhar e as costeletas a grelhar. Quando no ponto – que fica ao critério de cada um –, é só acompanhar com uma boa batata frita, um esparregado ou uma salada.
Bom proveito.

 

Pavlova

Com papas e bolos se enganam os tolos. Tolos neste filme só mesmo aqueles capazes de resistir um bolo destes.
Uma Pavlova de comer até não ficar nem uma migalha de merengue. Esta foi feita com pêssego, mas pode ser confeccionada com qualquer outra fruta.
 

13/11/13

Lulas recheadas

Não foi eu quem as preparou, mas sim a sócia. Estavam boas e foram para a mesa da Pensão Estrelinha acompanhadas por um puré de batata verdadeiro e não daqueles pré-fabricados. Do recheio constou um bom chouriço de Quiaios.

 

Mousse de lima

Antes que as fotos que estão na Nikon se estraguem deixo aqui apenas algumas imagens e ideias daquilo que tem ido à mesa cá na Pensão Estrelinha nos últimos tempos.
Esta mousse de lima foi bem aceite, mas o que eu gostava mesmo era de conseguir encontrar ユズ (yuzo), um citrino japonês que, segundo dizem, é uma mistura de toranja com tangerina. Saboreei uma mousse de yuzo no Ichiban e digo-vos que é de comer e chorar por mais.