27/01/13

Patas de pota

Penso que chamam a este tipo de confecção «à lagareiro»; eu fiz à minha maneira: uma embalagem com quatro patas de pota, cozidas durante 40 minutos em panela de pressão com cebola inteira, rolha de cortiça e após devidamente «assustadas». Superstição, ou não, dá sempre bom resultado e é garantia de que os cefalópodes saem sempre macios.
Dez batatinhas a assar no forno, em cama de alho e azeite e temperadas com sal e pimenta-preta. Depois de cozidas, as patas de pota foram fazer companhia às batatinhas durante mais 15 minutos com o forno a 200°C e na função grill.
A única foto que tirei do acontecimento foi a do rótulo deste Chardonnay made in USA/Califórnia que acompanhou o repasto.
Apesar de algo distantes do sabor de um bom polvo, as patas de pota recomendam-se, o mesmo não se poderá dizer em relação ao vinho, demasiado afeminado e facilmente superado por uma garrafa de BSE, João Pires ou Loios branco. O melhor mesmo, seria um verde minhoto, melhor ainda de produção artesanal. Mas esse recebi-o de um Amigo, daqueles que não imaginamos encontrar na Internet e que existem mesmo! Um destes dias eu posto aqui uma foto do rótulo só para fazer pirraça!

 

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