Mais uma dura luta no combate anti-carne. Ao almoço já tinham sido uns mais do que corriqueiros bifes grelhados – saborosos por acaso, mas algo duros para quem acabou de obturar um molar e ainda tem o teclado todo KO.
Quinta-feira, dia de natação, natação = piscina, piscina = água, água = peixe. Linda equação! Mas onde é que se arranja peixe às 19:15?
Vá lá, o salmão fresquinho saltou da banca daquele supermercado que passa a vida a inventar cantigas e até tem slogans que dizem: «no tempo das nossas AVOZES»!!!! Quanto aos filetes, procurei uns de linguado, mas tive que me contentar com uns de pescada.
E foi assim para as quatro alminhas que cá habitam na residencial e se sujeitam às minhas invenções de última hora.
2 postas de salmão com 250 g cada
4 filetes de pescada
1 cebola
cebolinho picado
1 limão
sal e pimenta-preta moída na altura
1 fio de azeite Gallo
batatinhas bem pequenas que diziam na embalagem ser para assar, mas que cozidas ficaram deliciosas
250 g de camarão
mão cheia de gindungo
coentros picados
1 dente de alho picado
bróculos
Comecei por grelhar as postas de salmão. Depois a minha mais que tudo retirou-lhes a pele e as espinhas. Enquanto isso, pré-aqueci o forno a 180°C.
Numa assadeira fiz uma cama de cebola sobre a qual deitei os filetes que reguei com o azeite e o sumo de um limão, mais uma pitada de sal e outra de pimenta preta. E zás, para dentro do forno que se faz tarde!
Entretanto, num tacho pus as batatinhas (devidamente golpeadas) a cozer.
Os camarões foram suar para um tachinho de barro bem azeitado e gindungado, acompanhados pelo dente de alho e mais os coentros e ainda uma pitada de sal (não posso abusar por causa da tensão).
Era dia de glória: o FCP acabava de vencer o CSKA de Moscovo por 1 a 0; o Braga também bateu os do Liverpool por 1 a 0 e aquele clube da ave de rapina decidiu acordar à última da hora e vencer os franciús por 2 a 1. Maravilha!
Como um Man deve estar sempre apresentável à mesa, ainda deu tempo para me escanhoar e tudo! Depois foi só juntar os bróculos às batatinhas que já estavam quase no ponto. Como estávamos numa de juntar, o salmão cortado em quatro partes juntou-se aos filetes e regressaram para o forno, desta vez na função grill.
Sem pele e sem espinhas, fácil de comer, bastante agradável de saborear e sempre com aquele gozo final do empratar, ficou deste jeito:
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