Isto não há fome que não dê em fartura. Ou seja, começo a enjoar de tanto programa de cozinha que vai enchendo diferentes canais da TV. Assim, para evitar um empanturranço dei comigo a fazer um zaping e a ir parar ao canal NHK, ou seja, a terras do Sol Nascente. E toma lá: em vez de um programa sobre Ikebana, Origami ou o monte Fuji, apanho com um cozinheiro japonês a viajar pela sua santa terrinha em busca de produtos naturais e frescos que só vistos!
A páginas tantas do seu périplo manda o efebo que o acompanha ir buscar morangos à estufa de um casal que só produz para vender à vizinhança, e mais ovos de galinhas que são criadas em liberdade, mas tinham que ser especiais: são os primeiros ovos postos por galinhas poedeiras, isto é, frangas que começam a botar ovos – diz o entendido que os ovos do primeiro mês de postura são os melhores do Mundo – acredito, mas não tenho uma franga à mão.
Reunidos os ingredientes, o japonês começa a tratar-lhes da saúde. E prontos, não resisti.
Vamos lá a tentar explicar como as coisas se passam:
A páginas tantas do seu périplo manda o efebo que o acompanha ir buscar morangos à estufa de um casal que só produz para vender à vizinhança, e mais ovos de galinhas que são criadas em liberdade, mas tinham que ser especiais: são os primeiros ovos postos por galinhas poedeiras, isto é, frangas que começam a botar ovos – diz o entendido que os ovos do primeiro mês de postura são os melhores do Mundo – acredito, mas não tenho uma franga à mão.
Reunidos os ingredientes, o japonês começa a tratar-lhes da saúde. E prontos, não resisti.
Vamos lá a tentar explicar como as coisas se passam:
500 g de morangos
250 g de açúcar.
Deixam-se assim de um dia para o outro. Eu deitei-lhes uns pingos de limão.
Ao outro dia, comecei por fazer o bolo esponja:
5 ovos
150 g de açúcar
200 g de farinha
1 saqueta de levedura
1 pacote de natas de 200 ml
Separam-se as gemas das claras. Misturam-se as gemas com o açúcar. Mistura-se a farinha com a levedura e envolve-se aos poucos com os ovos. Quando estava tudo misturado pensei de mim p'ra comim: «Já tenho argamassa para tapar uns buracos na paredes!!! Nada de desesperar: se aquilo saiu bem ao japonês, também não me há-de sair mal a mim.»
É altura para pré-aquecer o forno a 160-180° C.
Batem-se as claras em castelo e envolvem-se a pouco e pouco na massa de ovos. Et voilá! A argamassa começou a ficar fofa que nem uma nuvem!
Forra-se um tabuleiro de alumínio com papel vegetal e unta-se o papel com um pouco de manteiga. Coloca-se o preparado no tabuleiro e forno com ele durante meia hora.
A seguir tiram-se os morangos do frigorífico e coa-se a calda. Aproveita-se um pouco da mesma e deita-se num tacho com os morangos cortados em pedaços. Leva-se a ferver até os morangos ficarem macios, mas não espapassados!!!
Usam-se as natas para fazer o chantilly – aqui foi a vez de a sócia da Pensão Estrelinha entrar em acção, porque o faz muito melhor do que eu.
O bolo esponja está pronto! Tira-se do forno e deita-se sobre um pano. Deixa-se arrefecer um pouco.
Espalham-se os morangos por cima
e a seguir o chantilly.
Depois enrola-se como se de uma torta se tratasse. Vai sobrar/saltar chantilly. Portanto, não usem todo.
Termina-se banhando o bolo esponja com a calda dos morangos e fica assim:
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