10/05/15

Cheesecake no forno

Vai-se passear a Daisy ao jardim e conversa-se sobre cozinha com o dono do Baltazar.
De restaurantes, mercados e produtos a usar e onde comprar, a conversa levou-me à descoberta desta verdadeira maravilha, cuja receita se encontra facilmente no Youtube e o Gordon Ramsay não a podia explicar de maneira mais simples.
Reza a história que este Cheesecake teve origem na Nova Iorque da década de 1930. Não me dei ao trabalho de averiguar, posso apenas dizer que mais simples deve ser difícil e que o resultado é sensacional.
Desta vez usei duas embalagens de queijo Philadelphia, mas para a próxima vou experimentar com um requeijão de Azeitão ou com um bom queijo fresco de origem nacional.

Mãos ao bolo:
2 embalagens de queijo Philadelphia 
3 ovos
5 colheres de sopa de açúcar 
2,5 colheres de sopa de farinha
Frutos silvestres
Manteiga para barrar a forma

Bate-se o queijo, batem-se os ovos e juntam-se ao queijo, a pouco e pouco; junta-se o açúcar e depois a farinha. Unta-se uma forma com manteiga, deita-se o preparado e, por fim, mergulham-se os frutos silvestres (tive a sorte de encontrar no supermercado uma embalagem com amoras, framboesas e mirtilos: eram excelentes em tudo menos no preço).
Leva-se ao forno a 180°C durante meia hora a 25 minutos et voilà!

 Acabado de sair do forno

 Fora da forma

Pronto a comer


てんぷら (Tempura)

Uma experiência que correu bem, mas ainda poderá correr melhor.

Um destes dias resolvemos fazer てんぷら, que é como quem diz "Tempura".
Digamos que os preparativos são a parte mais morosa: pelar os camarões, cortar a beringela com requinte, fatiar a courgette e a batata-doce, levam o seu tempo, mas vale bem o esforço.
A base para a polme pode ser preparada com farinha, água, pimenta-preta, sal e ovo, mas optámos por uma já feita de origem japonesa à qual só é preciso acrescentar água.

Quando o arroz japonês estava quase no final da cozedura, aqueceu-se o óleo, que tem que estar bem quente, e foram-se mergulhando os diferentes componentes, previamente passados pela polme.

Além destes, quem quiser experimentar também pode usar, entre outros, feijão-verde, cenoura, flor de courgette, cogumelos, etc. Fica ao critério de cada um.
Uma última nota: não exagerem nas quantidades, pois acaba sempre por sobrar.

Seguem-se as fotografias de várias fases da execução e o resultado final.

A batata-doce


A beringela devidamente golpeada





 



 A courgette



Os camarões. 

Os camarões são os que exigem mais técnica de corte para não encaracolarem aquando da fritura. Ainda tenho muito que treinar... Retiram-se as cabeças, a casca e a extremidade bicuda da cauda. Deixam-se apenas as barbatanas. Depois retira-se a tripa (operação mais fácil do que possa parecer). Por fim, golpeia-se a barriga dos bichos com vários cortes oblíquos e partem-se as articulações das costas... dos bichos e não do cozinheiro!
Da teoria à prática vai a diferença entre uma curva e uma recta...

O resultado final foi este: