04/10/21

Massada de Polvo

Isto de cozinhar é como tudo na vida: tem dias...Há dias em que apetece e outros em que se come qualquer coisa, desde que não seja comida de plástico!

Hoje apeteceu-me inventar aqui na Pensão Estrelinha, e parece que não me saí mal.

Uma ida ao Pingo Doce e, após uma procura por baixo de muitas embalagens de pota congelada, lá encontrei uma de polvo mesmo à medida!

Regressado a casa, foi pôr a imaginação e a vontade de fazer diferente a trabalhar.
Depois de descongelado o polvo, houve que prepará-lo devidamente para a panela de pressão (é um segredo que aprendi com um cozinheiro japonês e que resulta na perfeição, mas, como é segredo... fica comigo!)

O polvito tinha 1 kg e, depois de o assustar, dei-lhe 15 minutos de cozedura na panela de pressão. Para a próxima, chegam 10 minutos, de modo a ficar com mais textura.

Enquanto o polvo cozia, tratei do molho: 

1 cebola média, bem picadinha

2 dentes de alho, picadinhos

6 filetes de anchova bem esmagados e desfeitos

1 embalagem de polpa de tomate

1 copito de vinho branco de boa qualidade

1 bom fio de azeite

2 bird eyes desfeitas

A meio do preparado, juntei uns camarões que tinha no congelador e deixei-os ganhar sabor.

No entrementes, o polvo cozeu e aproveitei 2 conchas da água da cozedura para juntar ao molho.

O resto da água serviu para cozer a massa, devidamente temperada com sal. Esta marca de pasta italiana é, de longe, a melhor que encontrei até hoje aqui na nossa terra.

Enquanto a massa cozia, cortei o polvo, juntei-o ao molho e acrescentei-lhe o devido toque de sal.
11 minutos depois, foi só juntar uns coentros grosseiramente picados e combinar tudo na sertã.

O acompanhamento fez-se à conta de um Colete Velho, branco de 2020.
Ficam as imagens para aguçar os paladares.



 








21/04/21

Pudim de leite condensado

Doces não são, de todo, a minha praia.
Sobretudo porque obrigam a seguir aquela máxima segundo a qual há que respeitar religiosamente a receita original! Ou seja, é-me difícil aceitar tal compromisso.
Apesar disto, de quando em vez, resolvo aventurar-me e tentar a sorte ou... o azar!


Este pudim é mesmo muito simples:
Há que fazer caramelo e com este forrar uma forma para pudim.

150 g de açúcar, um pouco (mesmo pouco) de água e MUITA paciência para estar sempre a mexer até que o preparado comece a ficar dourado e a borbulhar no tacho.
Eu nunca tinha feito caramelo, apesar de já ter passado algumas vezes na vida por «caramelo»...


Forrada a forma com o caramelo, passamos à fase seguinte:


Uma lata de leite condensado, misturada com 5 (cinco) ovos do grandes e 250 ml de leite de coco (na receita original é leite meio gordo... lá estou eu a não respeitar a receita original!!!). Depois de todos os ingredientes devidamente envolvidos e misturados, vertem-se para a forma onde o caramelo já está à espera.

Depois é só levar ao forno em banho Maria a 150º C durante 1 hora e 15 minutos.
A seguir vem a parte mais difícil... retirar do forno e esperar que arrefeça até se poder provar.