Hoje o jantar devia ter sido fondue, mas... pura e simplesmente não me apeteceu levar carne à mesa. À última da hora resolvi mudar de rumo e navegar por outras águas. Não fiquei arrependido pelo porto a que cheguei, muito pelo contrário. Como tem sido hábito nos últimos tempos, uma vez mais vali-me da improvisação e daquilo que tinha à mão para me deixar ir ao sabor de correntes que me levaram por mares nunca dantes navegados.
Sabendo de antemão que tinha provisões devidamente armazenadas para não passar fome, as minhas coordenadas para 2 pessoas foram estas:
1 lata de feijoca adquirida no supermercado SÁ (EXCELENTE, passo a publicidade)
350 g de miolo de camarão da Pescanova
500 g de mexilhão
4 fatias de bacon cortado em tiras
1/2 cebola bem picadinha
2 dentes de alho
sal q.b.
1 cenoura cortada em cubos
1 pimento vermelho
1 boa pitada de gindungo
1 fio de azeite Gallo
1 pitada de cominhos
1 raminho de funcho picado
Cebolinho picado
10 cl de vinho branco de boa qualidade
12 tomates-cereja
Depois de deixar suar bem no azeite a cebola, cenoura, alho, pimento e tomate, juntei o vinho branco e tapei o tacho. A seguir entraram os camarões e levaram com o gindungo para se fazerem homenzinhos. Quando já estavam praticamente cozidos, foi a vez de receberem a feijoca. Mexi e remexi para envolver sabores e os reforçar com os cominhos. Tacho de novo tapado para não se perder a sauna. Uma breve pausa, após a qual foi a vez de juntar mais aromas, desta feita o cebolinho e o funcho. Como nesta altura já se avista costa, ou seja, estamos quase a chegar a bom porto, há que apressar a navegação pois, caso contrário, encalhamos (quer isto dizer que é apenas questão de aquecer o feijão e não o deixar passar daí pois começa a desfazer-se uma vez que já está cozido). Para terminar, restou apenas juntar os mexilhões e apurar o tempero de sal.
Ficou assim e desapareceu todo do tacho
26/02/11
22/02/11
Bacalhau com broa
Nunca tinha feito e também não me lembro de ter comido. Não li nenhuma receita e limitei-me a improvisar. O resultado, não sei se se assemelha ao famoso bacalhau com broa, mas posso dizer que saiu bastante bem, modéstia à parte...
Dá um bocadito de trabalho, um pouco de mais para a minha paciência culinária, mas vale a pena. Ao contrário do habitual, prefiro guardar o segredo da receita e vou limitar-me a fornecer a lista de ingredientes que utilizei. Se quiserem experimentar, façam como eu: improvisem:
Ingredientes para 4 pessoas:
1/4 de broa de milho de boa qualidade
1 embalagem de espinafres picados congelados
1 embalagem de 300 g de camarão
2 postas de bacalhau de tamanho médio
2 dentes de alho
1 cebola
2 colheres de sopa de natas
sal e pimenta-preta moída na altura
1 ovo cozido
Uns bons fios de azeite Gallo
Segue-se o filme dos acontecimentos em imagens:
Dá um bocadito de trabalho, um pouco de mais para a minha paciência culinária, mas vale a pena. Ao contrário do habitual, prefiro guardar o segredo da receita e vou limitar-me a fornecer a lista de ingredientes que utilizei. Se quiserem experimentar, façam como eu: improvisem:
Ingredientes para 4 pessoas:
1/4 de broa de milho de boa qualidade
1 embalagem de espinafres picados congelados
1 embalagem de 300 g de camarão
2 postas de bacalhau de tamanho médio
2 dentes de alho
1 cebola
2 colheres de sopa de natas
sal e pimenta-preta moída na altura
1 ovo cozido
Uns bons fios de azeite Gallo
Segue-se o filme dos acontecimentos em imagens:
Foi este o resultado final depois da ida ao forno (com os últimos 10 minutos na função grill)
13/02/11
O mar à mesa
Ouriços-do-mar: tal como as ostras, têm que ser saboreados «nature», como dizem os Franceses. Isso mesmo, ao natural, sem qualquer preparo. É abrir, levar à mesa e comer. Como diz o meu amigo Bicas, «até se sentem as ondas do mar» na boca.
São bastante fáceis de abrir com uma tesoura de cozinha. Basta ver este vídeo
Além dos ouriços-do-mar,
levei à mesa umas vieiras salteadas em manteiga, cebolinho e funcho.
Como complemento, nada melhor do que uns camarões-tigre e umas ovas variadas sobre tosta, reforçadas com um suave mozzarela e umas pitadinhas de cebolinho e funcho.
Se quiserem copiar, só desejo que vos saiba tão bem quanto me soube a mim
São bastante fáceis de abrir com uma tesoura de cozinha. Basta ver este vídeo
Além dos ouriços-do-mar,
levei à mesa umas vieiras salteadas em manteiga, cebolinho e funcho.
Como complemento, nada melhor do que uns camarões-tigre e umas ovas variadas sobre tosta, reforçadas com um suave mozzarela e umas pitadinhas de cebolinho e funcho.
Se quiserem copiar, só desejo que vos saiba tão bem quanto me soube a mim
06/02/11
Vol-au-vent de salmão
Ando farto de carne e há alguns dias que só pensava em salmão. Mas tinha que ser de uma maneira diferente, e foi isto que me saiu, com a aprovação das minhas provadoras cá da pensão.
Massa folhada (antigamente havia uma marca, não me recordo do nome, que fazia umas embalagens com um bloco de massa folhada que mais parecia um tijolo, mas que servia na perfeição para fazer uma caixa para este estilo de preparo). Perante duas placas sem jeito de massa folhada, a minha sócia deu o seu melhor e conseguiu com o rolo da massa – acho que tinha mais vontade de me dar com ele do que o usar para estender a massa :)))) – fazer a tal base que eu pretendia.
Então, fiz assim:
Cozi 2 alhos franceses cortados em rodelas finas durante 10 minutos em água com uma pitada de sal e uma noz de manteiga.
Numa frigideira, deitei um fio de óleo Becel e dourei 3 lombos de salmão e 4 cogumelos Brauner. Temperados com flor de sal e pimenta-preta moída na altura.
Usei uma embalagem de 1/2 litro de molho Béchamel Light da Parmalat, à qual juntei 2 ovos inteiros (sem casca, como é evidente!)
A massa folhada foi devidamente golpeada para formar uma caixa com tampa e metida no forno a 200°C. Entretanto, desfiz os lombos de salmão a golpes de faca e garfo. Quando a massa folhada adquiriu a forma de caixa pretendida, tirei-a do forno, retirei a «tampa» e fiz uma cama com o alho-francês e os cogumelos. Por cima, deitei o salmão e cobri tudo com o molho béchamel. Para terminar, tapei com a tampa (que raio de pleonasmo!!!). Voltou a ir tudo para o forno mais cerca de 10 minutos... et voilá!
Para primeira experiência, não saiu nada mal. A foto teve que ser assim, porque não me deram tempo para empratar porque já estava tudo a desfalecer com fome.
Massa folhada (antigamente havia uma marca, não me recordo do nome, que fazia umas embalagens com um bloco de massa folhada que mais parecia um tijolo, mas que servia na perfeição para fazer uma caixa para este estilo de preparo). Perante duas placas sem jeito de massa folhada, a minha sócia deu o seu melhor e conseguiu com o rolo da massa – acho que tinha mais vontade de me dar com ele do que o usar para estender a massa :)))) – fazer a tal base que eu pretendia.
Então, fiz assim:
Cozi 2 alhos franceses cortados em rodelas finas durante 10 minutos em água com uma pitada de sal e uma noz de manteiga.
Numa frigideira, deitei um fio de óleo Becel e dourei 3 lombos de salmão e 4 cogumelos Brauner. Temperados com flor de sal e pimenta-preta moída na altura.
Usei uma embalagem de 1/2 litro de molho Béchamel Light da Parmalat, à qual juntei 2 ovos inteiros (sem casca, como é evidente!)
A massa folhada foi devidamente golpeada para formar uma caixa com tampa e metida no forno a 200°C. Entretanto, desfiz os lombos de salmão a golpes de faca e garfo. Quando a massa folhada adquiriu a forma de caixa pretendida, tirei-a do forno, retirei a «tampa» e fiz uma cama com o alho-francês e os cogumelos. Por cima, deitei o salmão e cobri tudo com o molho béchamel. Para terminar, tapei com a tampa (que raio de pleonasmo!!!). Voltou a ir tudo para o forno mais cerca de 10 minutos... et voilá!
Para primeira experiência, não saiu nada mal. A foto teve que ser assim, porque não me deram tempo para empratar porque já estava tudo a desfalecer com fome.
Lombinho de porco
Antes de mais, ATENÇÃO: é mesmo lombinho e não lombo de porco. Como sempre, adquirido nos meus amigos Samuel e Luís. Não me perguntem por pesos porque o Samuel e o Luís já sabem que o pessoal cá em casa gosta de comer mas não é estilo «farta brutos!» Por isso costumo pedir-lhes da seguinte maneira: «Que dê para os quatro», e eles já sabem.
Quanto a carne de porco, sou quase como o Bourdain: gosto praticamente de tudo do dito cujo animal, à excepção de alguns interiores internos e outros exteriores externos como rabo, chispe, fígado (em contrapartida, perco a cabeça por umas iscas de vitela), rins ou bochechas. Apesar de também gostar bastante de lombo, o lombinho tem um gosto e uma textura muito especiais e permite cortar umas fatias muito suculentas.
Este lombinho levou um tratamento rotineiro, que isto aqui não é nenhum SPA!
Dei-lhe de beber um vinho branco, temperei-o com sal e pimentão picante (pelo que dispensei a pimenta-preta), apunhalei-o em meia dúzia de pontos estratégicos para lhe cravar nas feridas umas quantas lascas de dentes de alho, salpiquei-o com umas gotas de limão e um pouco de cominhos, reguei-o com um bom fio de azeite e juntei ainda uma folha de louro e um pouco de banha de porco preto. Ficou em repouso por umas 2 horas (e para não ficar sozinho, achei que uma cebola cortada em quartos lhe podia fazer uma boa companhia), findas as quais foi levar ao forno a 200°C por cerca de 40 minutos. Quando faltava um quarto de hora, foi altura de juntar umas batatinhas nas quais deitei apenas uma pitada de sal e reguei com o o molho que entretanto se formara.
Ficou assim e desapareceu quase por completo.
Quanto a carne de porco, sou quase como o Bourdain: gosto praticamente de tudo do dito cujo animal, à excepção de alguns interiores internos e outros exteriores externos como rabo, chispe, fígado (em contrapartida, perco a cabeça por umas iscas de vitela), rins ou bochechas. Apesar de também gostar bastante de lombo, o lombinho tem um gosto e uma textura muito especiais e permite cortar umas fatias muito suculentas.
Este lombinho levou um tratamento rotineiro, que isto aqui não é nenhum SPA!
Dei-lhe de beber um vinho branco, temperei-o com sal e pimentão picante (pelo que dispensei a pimenta-preta), apunhalei-o em meia dúzia de pontos estratégicos para lhe cravar nas feridas umas quantas lascas de dentes de alho, salpiquei-o com umas gotas de limão e um pouco de cominhos, reguei-o com um bom fio de azeite e juntei ainda uma folha de louro e um pouco de banha de porco preto. Ficou em repouso por umas 2 horas (e para não ficar sozinho, achei que uma cebola cortada em quartos lhe podia fazer uma boa companhia), findas as quais foi levar ao forno a 200°C por cerca de 40 minutos. Quando faltava um quarto de hora, foi altura de juntar umas batatinhas nas quais deitei apenas uma pitada de sal e reguei com o o molho que entretanto se formara.
Ficou assim e desapareceu quase por completo.
Como sabe sempre bem começar uma refeição por uma entrada, lembrei-me de preparar umas ovas de salmão, um pouco de presunto de parma e umas rodelas de pepino para irem avivando o paladar
03/02/11
Tarte de morangos e amoras
O trabalho não me larga, mas tenho que dar de comer ao pessoal cá da casa. E nada melhor do que adoçar as bocas, depois de um bom coelho estufado com Guiness, do que esta tarte de morangos e amoras banhados em leite condensado.
Devido à globalização, agora temos tudo à mão de semear, só falta mesmo é os produtos terem aquele gostinho especial. Ou seja, os morangos eram espanhóis (de uma estufa talvez ali para os lados de Sevilha, e não tinham sabor nenhum, apenas bom aspecto); quanto às amoras, vieram de terras de Cortéz, isto é, do México, mas mereceram o preço que o Pingo Doce me pediu.
A preparação foi assim:
2 claras de ovo batidas em castelo (daqueles castelos a sério que não se deixam ir abaixo ao primeiro assalto)
1 lata de leite condensado que conseguiu assaltar o castelo à custa da batedeira eléctrica.
2 gemas de ovo para ajudar à festa
1 embalagem de massa quebrada devidamente estendida sobre uma forma de tarte
deita-se o preparado sobre a massa e juntam-se:
250 g de morangos
1 embalagem de amoras
1 pitada de canela em pó
Entretanto, já há mais de 15 minutos que o forno está a aquecer a 200°C
Bota-se a forma no forno e espera-se que corra tudo da melhor maneira. Passados 20 a 25 minutos, espeta-se um palito e, se a consistência for do nosso agrado, retira-se do forno e termina-se a decoração
Saiu assim, e não tem truques de Photoshop
Devido à globalização, agora temos tudo à mão de semear, só falta mesmo é os produtos terem aquele gostinho especial. Ou seja, os morangos eram espanhóis (de uma estufa talvez ali para os lados de Sevilha, e não tinham sabor nenhum, apenas bom aspecto); quanto às amoras, vieram de terras de Cortéz, isto é, do México, mas mereceram o preço que o Pingo Doce me pediu.
A preparação foi assim:
2 claras de ovo batidas em castelo (daqueles castelos a sério que não se deixam ir abaixo ao primeiro assalto)
1 lata de leite condensado que conseguiu assaltar o castelo à custa da batedeira eléctrica.
2 gemas de ovo para ajudar à festa
1 embalagem de massa quebrada devidamente estendida sobre uma forma de tarte
deita-se o preparado sobre a massa e juntam-se:
250 g de morangos
1 embalagem de amoras
1 pitada de canela em pó
Entretanto, já há mais de 15 minutos que o forno está a aquecer a 200°C
Bota-se a forma no forno e espera-se que corra tudo da melhor maneira. Passados 20 a 25 minutos, espeta-se um palito e, se a consistência for do nosso agrado, retira-se do forno e termina-se a decoração
Saiu assim, e não tem truques de Photoshop
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