06/02/11

Lombinho de porco

Antes de mais, ATENÇÃO: é mesmo lombinho e não lombo de porco. Como sempre, adquirido nos meus amigos Samuel e Luís. Não me perguntem por pesos porque o Samuel e o Luís já sabem que o pessoal cá em casa gosta de comer mas não é estilo «farta brutos!» Por isso costumo pedir-lhes da seguinte maneira: «Que dê para os quatro», e eles já sabem.
Quanto a carne de porco, sou quase como o Bourdain: gosto praticamente de tudo do dito cujo animal, à excepção de alguns interiores internos e outros exteriores externos como rabo, chispe, fígado (em contrapartida, perco a cabeça por umas iscas de vitela), rins ou bochechas. Apesar de também gostar bastante de lombo, o lombinho tem um gosto e uma textura muito especiais e permite cortar umas fatias muito suculentas.
Este lombinho levou um tratamento rotineiro, que isto aqui não é nenhum SPA!
Dei-lhe de beber um vinho branco, temperei-o com sal e pimentão picante (pelo que dispensei a pimenta-preta), apunhalei-o em meia dúzia de pontos estratégicos para lhe cravar nas feridas umas quantas lascas de dentes de alho, salpiquei-o com umas gotas de limão e um pouco de cominhos, reguei-o com um bom fio de azeite e juntei ainda uma folha de louro e um pouco de banha de porco preto. Ficou em repouso por umas 2 horas (e para não ficar sozinho, achei que uma cebola cortada em quartos lhe podia fazer uma boa companhia), findas as quais foi levar ao forno a 200°C por cerca de 40 minutos. Quando faltava um quarto de hora, foi altura de juntar umas batatinhas nas quais deitei apenas uma pitada de sal e reguei com o o molho que entretanto se formara.
Ficou assim e desapareceu quase por completo.


Como sabe sempre bem começar uma refeição por uma entrada, lembrei-me de preparar umas ovas de salmão, um pouco de presunto de parma e umas rodelas de pepino para irem avivando o paladar


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