Bacalhau com favas ou favas com bacalhau, tanto faz, é à vontade do freguês ou da freguesa, ou de ambos os dois!
Antes de mais, diga-se que já vasculhei pela Internet e descobri que não fui o único a aventurar-me por este casamento algo estranho à primeira vista, mas que – posso garantir – tem um final feliz.
Tempos de crise a isto obrigam e como havia restado uma posta de bacalhau assado no forno do dia anterior, resolvi aproveitá-la depois de bem desfiada e amancebá-la com uma favinhas que estavam guardadas à espera da primeira oportunidade.
Quanto ao bacalhau, nada tenho a acrescentar, pois já estava mais do que preparado e cozinhado. No que respeita às favas, pouco ou nada tenho a acrescentar à minha maneira de as cozinhar: generoso fio de azeite, alho e cebola bem picadinhos, chouriço de carne de Seia, sal e pimenta-preta moída na altura q/b.
Com a cebola já transparente, juntei as favinhas (não gosto especialmente destas mariquices de «inhas» e «inhos», mas neste caso justificam-se porque eram favas mesmo muito pequenas e duvido que existam mais tenras ao cimo do planeta) e um copo de vinho branco seco.
Em estando as favas no ponto que considerei por bem ser aquele em que me apraziam, juntei-lhes o bacalhau, envolvi durante 2 ou 3 três minutos e toca de irem para a mesa.
Não sobrou uma lasca de bacalhau nem sequer uma única favita, de maneira a não restarem quaisquer provas do crime.
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