Cada macaco no seu galho, e o meu não é, com certeza, o da pastelaria. Por isso mesmo, fico pasmado com as criações do Adriano Zumbo, embora, no fundo, ache algumas demasiado show-off para o meu gosto. Muitos, mas mesmo muitos, pontos acima – cá para o je, moi, myself – está o Heston Blumenthal, um verdadeiro Houdini na cozinha.
Mas vamos ao que interessa: a Filipa é que tem a culpa, porque me ofereceu um dos melhores livros do Blumenthal;
e a Joana é cúmplice porque folheou o livro e apontou a receita deste génio! Eu assobiei para o lado e a sócia chegou-se à frente: «Eu faço», disse com todo o carinho maternal que se pode imaginar...
Great! já estou livre desta sessão de puro masoquismo culinário.
Great! já estou livre desta sessão de puro masoquismo culinário.
Eu não sei se vos diga, se vos conte! A verdade é que a sócia se esmerou. A bem da verdade, saltou dois ou três passos da receita do Blumenthal – indispensáveis para uma apresentação em qualquer restaurante com uma estrela Michelin, mas perfeitamente dispensáveis no conforto do lar –, e mesmo assim o resultado foi absolutamente sensacional.
Esta tarte de limão é mesmo daquelas de comer e chorar por mais! É deliciosamente ácida, com aquela acidez do limão em bruto! E, ao mesmo tempo, doce, de uma doçura indiscritível.
Como a receita não é minha, nem sequer fui eu quem a confeccionou, só a publico se quem lê este blog pedir muito.
Enquanto isso, deliciem-se com as imagens
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