Seis fatias de broa, cortadas finas e metidas na torradeira durante 5 minutos. Depois trituradas no 1-2-3.
Uma boa posta de bacalhau assado no forno que sobrou porque já não havia barriga para mais.
Além da crise, da troika e do raio que os parta a todos, nunca fica mal a ninguém aproveitar o que restou de uma boa refeição! Sobretudo porque, ou é ideia minha, ou pura realidade, os aromas ganham alma passadas 24 horas...
Imaginação e um bom fio de azeite, um dente de alho gordo e bem picado. Pitada de sal e pimenta-preta. Coentros. Embalagem de camarões. Mexe e remexe para combinar sabores. E vai para a mesa que já se faz tarde.
28/12/11
10/11/11
Camarão e linguine com tinta de choco
Acho que anda a passar um anúncio na televisão com uma mensagem subliminar (não sei em que canal, porque raramente vejo televisão); uma marca de massas apresenta várias qualidade e sugestões de apresentação e deve ter-me hipnotizado de tal maneira que hoje, ao passar pela secção de massas no supermercado, não resisti e... lá vai uma embalagem de Linguine com tinta de choco para dentro do carrinho de compras.
Ainda bem que me deixei cair em tentação porque o resultado ficou uns quantos pontos acima das minhas expectativas. Da próxima vez vou experimentar com tinta de choco a sério e vera pasta italiana, pois desconfio que ainda sairá melhor.
Bom, mas vamos ao que interessa. Como sempre, a lista de ingredientes:
Para 2 pessoas
Cerca de meia embalagem de linguine
400 g de camarão
água
azeite
1 dente de alho picado fino
1 raminho de coentros bem picadinhos
Boa pitada de gindungo
sal q.b.
Cozido o linguine durante 6 minutos (gosto dele «al dente»), escorri a água e reservei. Enquanto isso, já tinha descascado e cortado os camarões, preparado um tacho de barro com um generoso fio de azeite, o alho, os coentros e o gindungo. Aquecido o azeite, fui deitando linguine e camarões e envolvendo para casarem aromas e sabores. Rectifiquei o tempero de sal e levei à mesa.
Além do magnífico contraste de cores (pois que os olhos são sempre os primeiros a comer), o melhor de tudo é mesmo o sabor.
27/10/11
Lombinho de porco recheado
O lombinho de porco é visita assídua à mesa cá da casa. Ora, talvez por isso mesmo, já todos os comensais começam a ficar um bocado fartos do dito cujo. Perante tal situação, nada melhor do que compor-lhe um outro aspecto (fica de comer e chorar por mais quando acompanhado por umas belas castanhas, mas nem todAs apreciam...). Meu dito, meu feito! Trata de afiar bem afiada a faca que o há-de cortar ao meio, pensar no recheio (ah, vocês gostam de Pizza Tropical à moda da Pizza Hut?! Então, tomem lá disto!) E mainada!
Vejamos o filme dos acontecimentos:
1 lombinho de porco
2 fatias de ananás
1 lata de cogumelos laminados
bacon cortado em tiras finas
pimenta-preta moída na altura
pitada de sal (atenção que o bacon já tem sal qb)
Cordel para selar o lombinho
1 folha de louro
1 dente de alho
Fio de azeite
20 cl de vinho branco temperado com gengibre
Ao fim de 45 minutos no forno a 200°C, ficou pronto a comer, acompanhado por uma feijoca suada em azeite com gindungo e espinafres. Para decorar o prato, uns mais do que excelentes pickles de manga confeccionados pela Mina com produtos directamente recebidos da Índia e com aquele travo PICANTE indiscritível.
Quanto aos pickles de manga, peço desculpa, mas não sei a receita. E mesmo que soubesse, não a contava :))))
19/10/11
Bacalhau fresco
Bacalhau é peixe do qual qualquer português que se preze gosta (em termos de peixe, eu não devo ser 100% português porque não gosto de sardinhas assadas e só vou à bola com as de conserva, desde que sejam de Matosinhos).
Mas vamos ao assunto: já fazia muito tempo que ansiava por experimentar bacalhau fresco. Sim fresco, sem ser o seco e salgado que conheço desde que vim ao mundo nos idos de Julho de 1959. Desse já lhe conheço as manhas e alguns tratamentos, pelo que, para combater a crise, há que trilhar novos caminhos, nem que seja na cozinha.
Como o bicho era novo para mim, não me aventurei em dar-lhe tratamentos para além dos meus parcos conhecimentos culinários e, por isso, limitei-me a regar uma assadeira com um bom fio de azeite, a postar nela 3 postas de bacalhau fresco, nada de acrescento de sal pois já vem salgado q/b, sobre cama de cebola cortada em rodelas muito finas. Benzi as postas de bacalhau com um dente de alho mais picadinho do que o Orçamento de Estado com que o Passos Coelho está a picar os cidadãos portugueses e pimenta-preta moída na altura. Achei por bem juntar mais um pouco de cebolinho picado e umas tiras de pimento laranja (não gosto desta cor PPD/PSD, mas foi o que tinha à mão, e resultou).
Forno pré-aquecido a 200°C (esta linguagem técnica fica sempre bem em qualquer receita...) e lá foi a assadeira para o forno. Apostei em 25 minutos e aos 15 minutos juntei bróculos congelados (se quiserem experimentar, espetem com eles no forno logo de início: os meus ficaram algo duros, mas comestíveis).
E prontoS, resultou.
02/10/11
Empanada gallega
Embora a maior parte das receitas proponha o atum como principal ingrediente, eu prefiro a carne. Mais fácil do que isto deve ser difícil (só mesmo bife grelhado!). Para 4 pessoas, o rol de ingredientes é este:
1 Cebola bem picada,
2 dentes de alho bem picados,
pimenta-preta moída na altura,
500 g de carne de vaca picada
Azeite
1 ovo cozido
sal q/b
6 colheres (sopa) de polpa de tomate
salsa picada
Estes foram os ingredientes que utilizei porque tenho cá em casa duas «pestes» que torcem o nariz a outros condimentos. Se, por acaso, tiverem a sorte de ter santas-bocas lá em casa, podem ainda juntar um pouco de pimento-vermelho e azeitonas sem caroço (pretas e verdes) cortadas em rodelas finas.
Quanto à massa, das duas três: só no El Corte Inglés consigo encontrar massa para empanada gallega, mas podem procurar no Youtube receitas para a confeccionar (eu não me atrevo a tanto, nem tenho paciência). Podem optar por massa FILO. Foi o que fiz neste caso.Devo dizer que prefiro a primeira opção, embora a segunda empreste uma textura crocante bastante interessante. Mas atenção, caso optem pela massa FILO, têm que ser rápidos pois se fica ao ar mais de 20 minutos começa a endurecer e torna-se quebradiçada.
Depois é só passar o preparado da frigideira para a travessa, já previamente com a base de massa, espalhar uniformemente, colocar nova camada de massa, selar os bordos com gema de ovo, pincelar a cobertura com mais gema de ovo para ficar tudo com um bom acabamento e levar ao forno (180°C) por 15 a 20 minutos.
Foi assim que começou
Peço desculpa, mas a foto do resultado final mais parece digna de um manual de camuflagem. No entanto, garanto-vos que não usei carne de camaleão. Foi apenas uma coincidência de toalha amarela com uma massa que ficou bem lourinha
PS: para evitar que, à minha revelia, a massa FILO se amancebasse com a travessa, usei uma folha de papel vegetal a fim de evitar misturas indesejáveis de fluidos.
20/09/11
Desventuras de umas pataniscas de polvo
Por vezes, quando era puto, vinham à mesa umas «coisas» que eu detestava e a que a minha mãe chamava Peixinhos da Horta: no fundo, feijão-verde passado por uma polme e frito em óleo. Hoje em dia, até sou capaz de gostar... ainda não voltei a experimentar, apesar de fritos não serem a minha especialidade, tanto em termos de saborear como de cozinhar (excepção para uns linguadinhos fritos com arroz de tomate ou açorda de berbigão e Batatas fritas da marca Ti-Ti.)
Talvez pela minha aversão à generalidade dos fritos, o preparado que me ocorreu experimentar não tenha corrido da melhor maneira. Não sei que raio me passou pela cabeça, mas deu-me para tentar umas pataniscas de polvo.
Vamos por partes:
1. O polvo congelado da Pesca Nova não tem sabor, mas ficou bem cozido e muito tenro. Quem quiser experimentar, tem outras soluções como comprar polvo fresco na praça (e congelar pelo menos por 2 dias) ou no Pingo Doce (passo a publicidade) também se encontram embalagens de polvo de excelente qualidade (o cinzento, porque o cor-de-rosa NÃO SABE A NADA)
2. Falhei ao cortar o polvo sem sabor em pedaços demasiado grandes.
3. Como se já não bastasse o erro, a polme também não saiu nada bem: entre 2 ovos, salsa picada, pimenta-preta moída na altura, sal, água e farinha, percebi que temos que juntar farinha até quase fazer uma argamassa que dá para juntar tijolos numa construção anti-sísmica e depois embeber nela o polvo, com a ajuda de duas colheres de sopa, e depois mergulhar o preparado em óleo bem quente. Eu optei por poupar demasiado na farinha com medo que se notasse muito o gosto.
4. Em suma, pataniscas saíram, mas ninguém quis repetir e ainda sobraram uns quantos nacos de polvo
Talvez pela minha aversão à generalidade dos fritos, o preparado que me ocorreu experimentar não tenha corrido da melhor maneira. Não sei que raio me passou pela cabeça, mas deu-me para tentar umas pataniscas de polvo.
Vamos por partes:
1. O polvo congelado da Pesca Nova não tem sabor, mas ficou bem cozido e muito tenro. Quem quiser experimentar, tem outras soluções como comprar polvo fresco na praça (e congelar pelo menos por 2 dias) ou no Pingo Doce (passo a publicidade) também se encontram embalagens de polvo de excelente qualidade (o cinzento, porque o cor-de-rosa NÃO SABE A NADA)
2. Falhei ao cortar o polvo sem sabor em pedaços demasiado grandes.
3. Como se já não bastasse o erro, a polme também não saiu nada bem: entre 2 ovos, salsa picada, pimenta-preta moída na altura, sal, água e farinha, percebi que temos que juntar farinha até quase fazer uma argamassa que dá para juntar tijolos numa construção anti-sísmica e depois embeber nela o polvo, com a ajuda de duas colheres de sopa, e depois mergulhar o preparado em óleo bem quente. Eu optei por poupar demasiado na farinha com medo que se notasse muito o gosto.
4. Em suma, pataniscas saíram, mas ninguém quis repetir e ainda sobraram uns quantos nacos de polvo
04/09/11
Férias
Uma semana de férias em Cabanas que teve como notas dignas de registo:
1. Quatro robalos que mais frescos seria impossível. Comprados na Praça de Cabanas, amanhados, escalados e grelhados em casa, no carvão. De comer e chorar por mais.
2. Um jantar na Casa do Polvo-Tasquinha, em Santa Luzia. Acho que esta casa merece visita diária até se esgotar o Menu. EXCELENTE
3. Para terminar em beleza e comemorar condignamente os 47 Verões da sócia, um jantar DIVINAL na Noélia, em Cabanas. Linguadinhos fritos com açorda de conquilhas; Pataniscas de Polvo com arroz de coentros. Falta-me adjectivo que deixe «excelente» alguns furos abaixo, fico-me por EXCELENTÍSSIMO. Só foi pena ter uma coluna a tapar-me a vista da televisão, pelo que quase não consegui ver o jogo da nossa selecção.
Alguém sabe onde se pode encomendar bom tempo antes de partirmos para férias? É que este ano foram 3 dias bons + 3 dias péssimos e para terminar, no último dia, 2 horas de praia com um Sol que deu direito a escaldão :(
Isto é que vai uma crise...
1. Quatro robalos que mais frescos seria impossível. Comprados na Praça de Cabanas, amanhados, escalados e grelhados em casa, no carvão. De comer e chorar por mais.
2. Um jantar na Casa do Polvo-Tasquinha, em Santa Luzia. Acho que esta casa merece visita diária até se esgotar o Menu. EXCELENTE
3. Para terminar em beleza e comemorar condignamente os 47 Verões da sócia, um jantar DIVINAL na Noélia, em Cabanas. Linguadinhos fritos com açorda de conquilhas; Pataniscas de Polvo com arroz de coentros. Falta-me adjectivo que deixe «excelente» alguns furos abaixo, fico-me por EXCELENTÍSSIMO. Só foi pena ter uma coluna a tapar-me a vista da televisão, pelo que quase não consegui ver o jogo da nossa selecção.
Alguém sabe onde se pode encomendar bom tempo antes de partirmos para férias? É que este ano foram 3 dias bons + 3 dias péssimos e para terminar, no último dia, 2 horas de praia com um Sol que deu direito a escaldão :(
Isto é que vai uma crise...
04/08/11
Sabores do mar
O almoço foi polvo cozido (bem macio, por sinal, apesar de a panela de pressão se mostrar cada vez menos cooperante) e sobraram duas patas, pernas, andantes, calcantes... o que lhes quiserem chamar. O que interessa é que em tempos de crise não se pode desperdiçar nada e, por isso, havia que aproveitar as ditas cujas patas do polvo.
Resolvi inventar e juntei tamboril, vieiras, mexilhões, cogumelos, pimento amarelo, feijão verde e lima. Deu um bocadito de trabalho a mais para o meu gosto, mas valeu a pena. Hoje não me apetece contar como o caso se passou, pois foram várias as operações de confeccionar e reservar até chegar ao final. Querem um conselho? Façam como eu, experimentem. Para aqueles que ainda sabem menos disto do que eu – que pouco ou nada sei –, deixo apenas um conselho: o tamboril e as vieiras são a última coisa a ir para o lume que, como se quer num preparado destes, não pode estar armado em esperto. Isto é daqueles pratos para fazer com grande dose de calma e paciência qb. Só o feijão verde é que foi cozinhado à parte, os restantes ingredientes foram entrando e saindo da frigideira
Ingredientes:
4 colheres (sopa) de manteiga
vinho branco de boa qualidade
2 patas de polvo (já cozidas)
seis cubos de tamboril cortados em lascas
4 vieiras grandes
salsa picada
4 cogumelos brauner (2 cortados em lascas + 2 bem picados para espessarem o molho)
pitada de gengibre
4 rodelas finas de lima (mais uns quantos pingos sobre o peixe)
4 mexilhões grandes da Nova Zelândia
1/2 pimento amarelo cortado em tiras
feijão verde
flor-de-sal e pimenta-preta moída na altura
Como os olhos também comem, o resultado final já empratado ficou assim
Bife de espadarte
Um destes dias trouxe para casa um belíssimo bife de espadarte que deu à vontade para duas pessoas. As mais novas não gostam e por isso contentaram-se com o mais do que costumeiro bife com batatas fritas.
Embora goste bastante de bife de espadarte grelhado, achei por bem, e não me arrependi, dar-lhe um tratamento que o deixasse menos seco e mais suculento. Dei adiantamento às batatas cozidas e depois, quando já estavam prontas é que tratei do peixe.
Ingredientes
1 bife de espadarte
1 cebola cortada em rodelas
1 bom fio de azeite em cada frigideira
1/2 pimento amarelo cortado em tiras
4 colheres (sopa) de polpa de tomate
2 dentes de alho picados
salsa picada
1 copo de vinho branco de boa qualidade
1 folha de louro
sal e pimenta-preta moída na altura
30/07/11
Batatas fritas à Ramalho
É por de mais evidente que texto assim escrito não podia ser de minha lavra. Encontrei-o no http://gastrossexual.blogspot.com e achei a prosa de Ramalho Ortigão tão deliciosa que não resisti a postá-la aqui. Tomara eu ter manteiga de Sintra, batatas das melhores e frigideira de porcelana para me aventurar em tal preparo:
“... eu vou-vos ensinar a frigir batatas.
Saibam todos os meus adversários o modo por que eu procedo quando intento oferecer aos meus amigos esse delicioso manjar das batatas fritas.
Está já agora decidido... Não! não morrerás comigo, ó doce, ó bom, ó divino segredo!
Apercebo-me mandando vir de Sintra a manteiga mais fresca, e compro as melhores batatas que encontro. Depois disto vou para a cozinha e sento-me à banca das operações. Descasco as batatas cruas, aparo-as escrupulosamente e parto-as em fatias de meio dedo de grossura. Em cima do lume muito brando, quase de um rescaldo, coloco a minha frigideira de porcelana, lanço-lhe um bocadinho de manteiga e vou alourando pouco a pouco, branda e sucessivamente, as minhas rodelas. É uma operação para que se não quer pressa, mas dedicação, mimo e paciência.
Depois de meio fritas, as batatas, vou-as retirando e pondo à janela ao ar. Terminado este primeiro serviço, faço atear uma forte fogueira e reponho no lume a frigideira com um grande naco de manteiga. Quando esta, derretida, principia a saltar em bolhas de fervura, lanço-lhe outra vez as batatas afogadas na manteiga em ebulição, empolam então pronta, rápida, portentosamente e cada uma das rodelas toma logo uma forma esférica.
É admirável, é quase miraculoso o resultado deste processo. A batata fica fofa, amanteigada, farinhenta, inchada, leve e mole como uma filhó ou como um sonho!”
“... eu vou-vos ensinar a frigir batatas.
Saibam todos os meus adversários o modo por que eu procedo quando intento oferecer aos meus amigos esse delicioso manjar das batatas fritas.
Está já agora decidido... Não! não morrerás comigo, ó doce, ó bom, ó divino segredo!
Apercebo-me mandando vir de Sintra a manteiga mais fresca, e compro as melhores batatas que encontro. Depois disto vou para a cozinha e sento-me à banca das operações. Descasco as batatas cruas, aparo-as escrupulosamente e parto-as em fatias de meio dedo de grossura. Em cima do lume muito brando, quase de um rescaldo, coloco a minha frigideira de porcelana, lanço-lhe um bocadinho de manteiga e vou alourando pouco a pouco, branda e sucessivamente, as minhas rodelas. É uma operação para que se não quer pressa, mas dedicação, mimo e paciência.
Depois de meio fritas, as batatas, vou-as retirando e pondo à janela ao ar. Terminado este primeiro serviço, faço atear uma forte fogueira e reponho no lume a frigideira com um grande naco de manteiga. Quando esta, derretida, principia a saltar em bolhas de fervura, lanço-lhe outra vez as batatas afogadas na manteiga em ebulição, empolam então pronta, rápida, portentosamente e cada uma das rodelas toma logo uma forma esférica.
É admirável, é quase miraculoso o resultado deste processo. A batata fica fofa, amanteigada, farinhenta, inchada, leve e mole como uma filhó ou como um sonho!”
Saltimbocca
Quando falta a imaginação e o tempo urge, pois há quem reclame às 19h50m que está com fome... é questão de dar um salto ao talho do Vasco, Samuel e Luís, arranjar 8 escalopes de vitela, igual quantidade de fatias de bacon e voltar a correr para casa.
Depois ainda é preciso entabular uma delicada «conversa» com os escalopes: colocados em grupos de 4 num saco de plástico, são torturados a golpe de martelo a fim de amaciarem e se desfazerem na boca, como mandam os Romanos.
Dificuldade = 0, tempo de preparação = mais do que rápido
Além dos escalopes enrolados com o bacon e cravados com um palito, achei por bem juntar uns cogumelos Portobello, que emprestaram um delicioso sabor ao molho, que constou ainda de duas simples nozes de manteiga e de um shot de Moscatel de Setúbal (à falta de vinho da Madeira cá em casa). Pequeníssima pitada de sal (o bacon já tem q.b.) e pimenta-preta moída na altura completaram os temperos.
Penso que qualquer italiano que se preze ficaria contente se lhe apresentassem isto no prato. Ou seja, não tugia nem mugia e comia o que tinha à frente. Mas um português, mesmo daqueles que contam todas as calorias que ingerem diariamente, não se satifaz com tão parcas vitualhas e por isso achei por bem preparar uma tortilla das mais simples como acompanhamento. Bem sei que teria sido melhor ter optado por focaccia e farinata, mas trata-se preparados que ainda não me aventurei a confeccionar e por isso optei por jogar pelo seguro.
Pouco antes de ir para a mesa, a Nikon D40 captou esta imagem:
27/07/11
Tamboril, camarões, mexilhões e arroz selvagem
Feito na cataplana, este tambril casou na perfeição com uns mexilhões, uns camarões e arroz selvagem.
Ingredientes para 2 pessoas:
300 g de tamboril
1 embalagem de mexilhões do Pingo Doce
400 g de camarão de bom tamanho
1 cebola cortada em rodelas
2 dentes de alho picados
4 colheres (sopa) de polpa de tomate
1 bom fio de azeite
salsa picada
pitada de gengibre em pó
pitada de açafrão
1/2 copo de vinho branco de boa qualidade
sal e pimenta-preta moída na altura
arroz selvagem para duas pessoas
Para que tudo fique pronto ao mesmo tempo, há que dar avanço ao arroz selvagem, pois nunca demora menos de 20 minutos até estar no ponto. O preparo na cataplana demora entre 10 e 15 minutos. Mais rápido do que isto é difícil!
Depois de fazer suar a cebola, o alho e a polpa de tomate no azeite, juntei o gengibre e o açafrão. A seguir foi a vez do tamboril, que também cozinha muito depressa. Seguiram-se os mexilhões, o vinho branco, o sal e a pimenta. Os últimos a juntarem-se ao festim foram os camarões porque já estavam cozidos.
Empratado, ficou assim:
Ingredientes para 2 pessoas:
300 g de tamboril
1 embalagem de mexilhões do Pingo Doce
400 g de camarão de bom tamanho
1 cebola cortada em rodelas
2 dentes de alho picados
4 colheres (sopa) de polpa de tomate
1 bom fio de azeite
salsa picada
pitada de gengibre em pó
pitada de açafrão
1/2 copo de vinho branco de boa qualidade
sal e pimenta-preta moída na altura
arroz selvagem para duas pessoas
Para que tudo fique pronto ao mesmo tempo, há que dar avanço ao arroz selvagem, pois nunca demora menos de 20 minutos até estar no ponto. O preparo na cataplana demora entre 10 e 15 minutos. Mais rápido do que isto é difícil!
Depois de fazer suar a cebola, o alho e a polpa de tomate no azeite, juntei o gengibre e o açafrão. A seguir foi a vez do tamboril, que também cozinha muito depressa. Seguiram-se os mexilhões, o vinho branco, o sal e a pimenta. Os últimos a juntarem-se ao festim foram os camarões porque já estavam cozidos.
Empratado, ficou assim:
25/07/11
Caldeirada ou Bouillabaisse?
Mais importante do que o título da receita, foi o resultado: positivo. Como o trabalho aperta, deixo apenas a lista de ingredientes. Digo apenas que o tamboril foi o último a entrar na festa, pois cozinha muito depressa. Como é óbvio, batatas e bróculos cozeram à parte.
Para duas pessoas:
Azeite
1 dente de alho
1 cebola picada grosseiramente
salsa picada
4 colheres (sopa) de polpa de tomate
pitada de gengibre
pitada de gengibre
1/2 embalagem de bacalhau em lascas da Pescanova (Atenção: é salgado!)
1/2 embalagem de cubos de tamboril da Pescanova
6 camarões descascados e cortados em pedaços
4 camarões inteiros
sal e pimenta-preta moída na altura
1/2 copo de vinho branco de boa qualidade
Bróculos
3 batatas de tamanho médio cortadas em rodelas grossa e cozidas
04/07/11
Arroz selvagem bem acompanhado
Nada de especial e, no fundo, o que mais gozo me deu foi emprantar.
Um arroz selvagem bem acompanhado por camarões, salteados em azeite com alho e gindungo, casados com umas vieiras passadas por manteiga, flor-de-sal e pimenta-preta moída na altura.
29/06/11
Perna de borrego
Não sei porquê, mas prefiro a mão do borrego à perna, ou pata – como lhe quiserem chamar –, talvez porque a carne da mão é mais macia e subtilmente mais saborosa. Acontece que hoje no talho do Samuel, do Luís e do Vasco – o tal cuja mãe faz um pão de comer e chorar por mais – a única mão disponível pesava apenas 940 g. A crise aperta, mas a barriga do pessoal cá da pensão não tem culpa. Sempre prestável, o Samuel, cortou uma extremidade à dita cuja perna (do borrego) e conseguiu os 1,300 Kg que me garantem que ninguém fica a roer os ossos.
Chegado a casa, depois de uns 1100 m na piscina, olhei para a perna, ela olhou para mim e perguntou-me: lembras-te do vinho de gengibre de que o Carlos Madeira te falou? Respondi que sim, pois ando desejoso por experimentar. Como só se arranja em terras de Sua Majestade Isabel II, tive que improvisar. Um copo meio cheio de vinho branco seco e uma boa colher de chá de gengibre em pó. Experimentem, mexam bem que até parece um vulcão em lenta erupção!!! Com este preparado reguei a perna, do borrego, e não a minha. A seguir vieram os temperos costumeiros. Aguardei uns 20 minutos enquanto o forno pré-aquecia (fica sempre bem dizer isto em qualquer receita) e lá para dentro que se faz tarde. Ao passar a meia-hora de sauna, mudei o forno para a função grill, a fim de tostar a perna (a do borrego, e não a minha que este ano 'inda não pus os pés na praia). Ao fim de uma hora, achei por bem virar a perna, para o bronzeado ficar uniforme e deixei estar mais 20 minutos.
Saiu assim e foi para a mesa com umas batatas fritas tipo rústicas acompanhadas por uma ratatouille que não foi de minha criação, mas que estava bastante boa.
Ingredientes para 4:
1 perna de borrego com 1,3 kg
1/2 copo de vinho branco seco + 1 colher de chá de gengibre moído
o mais difícil de tudo: um pauzinho de alecrim colhido pelo meu (é emprestado, mas ele não se chateia) tio Manuel em terras do Minho. Empresta ao assado um aroma que nem vos conto!
1 folha de louro
1 dente de alho cortado em lâminas
sumo de meio limão
colorau
sal e pimenta-preta (moída na altura)
1 bom fio de azeite
Depois, quando achei que estava no ponto, ainda reguei a perna (a do borrego, e não a minha!) com banha de porco preto e deixei-a de castigo mais 10 minutos no forno, com este já desligado mas a mandar calor suficiente para as gorduras se entranharem umas nas outras.
O acompanhamento foi a tal Ratatouille, batatas fritas rústicas (cortadas em cubos, triângulos e outros padrões geométricos, mas com casca) e salada de alface.
Chegado a casa, depois de uns 1100 m na piscina, olhei para a perna, ela olhou para mim e perguntou-me: lembras-te do vinho de gengibre de que o Carlos Madeira te falou? Respondi que sim, pois ando desejoso por experimentar. Como só se arranja em terras de Sua Majestade Isabel II, tive que improvisar. Um copo meio cheio de vinho branco seco e uma boa colher de chá de gengibre em pó. Experimentem, mexam bem que até parece um vulcão em lenta erupção!!! Com este preparado reguei a perna, do borrego, e não a minha. A seguir vieram os temperos costumeiros. Aguardei uns 20 minutos enquanto o forno pré-aquecia (fica sempre bem dizer isto em qualquer receita) e lá para dentro que se faz tarde. Ao passar a meia-hora de sauna, mudei o forno para a função grill, a fim de tostar a perna (a do borrego, e não a minha que este ano 'inda não pus os pés na praia). Ao fim de uma hora, achei por bem virar a perna, para o bronzeado ficar uniforme e deixei estar mais 20 minutos.
Saiu assim e foi para a mesa com umas batatas fritas tipo rústicas acompanhadas por uma ratatouille que não foi de minha criação, mas que estava bastante boa.
Ingredientes para 4:
1 perna de borrego com 1,3 kg
1/2 copo de vinho branco seco + 1 colher de chá de gengibre moído
o mais difícil de tudo: um pauzinho de alecrim colhido pelo meu (é emprestado, mas ele não se chateia) tio Manuel em terras do Minho. Empresta ao assado um aroma que nem vos conto!
1 folha de louro
1 dente de alho cortado em lâminas
sumo de meio limão
colorau
sal e pimenta-preta (moída na altura)
1 bom fio de azeite
Depois, quando achei que estava no ponto, ainda reguei a perna (a do borrego, e não a minha!) com banha de porco preto e deixei-a de castigo mais 10 minutos no forno, com este já desligado mas a mandar calor suficiente para as gorduras se entranharem umas nas outras.
O acompanhamento foi a tal Ratatouille, batatas fritas rústicas (cortadas em cubos, triângulos e outros padrões geométricos, mas com casca) e salada de alface.
Tortilla
Simples, básica, elementar, mas sempre saborosa, a tortilla exige, no entanto, um instrumento imprescindível para chegarmos a bom porto... uma tortilheira!!! Ferramenta magnífica, da qual ainda não percebi o segredo, mas que resulta, resulta! Posso garantir. Antes desta aquisição (no El Corte Inglés, é evidente!) as minhas tortillas ficavam espalmadas. Agora, não!!! Incham que é uma maravilha, ficam fofinhas (palavra pirosa/foleira, mas a única que me ocorre para descrever a textura).
Costumo fazer de patata (à espanhola, mas sem juntar cebola), mas esta foi feita para uma pessoa especial.
Se quiserem experimentar (para 1 pessoa):
2 ovos XL
pitada de sal e pimenta-preta moída na altura
8 camarões de tamanho razoável cortados em pedaços + 1 para decorar
4 espargos verdes + 2 para decoração
1 pouco de água
1/2 colher de chá de fermento
Costumo fazer de patata (à espanhola, mas sem juntar cebola), mas esta foi feita para uma pessoa especial.
Se quiserem experimentar (para 1 pessoa):
2 ovos XL
pitada de sal e pimenta-preta moída na altura
8 camarões de tamanho razoável cortados em pedaços + 1 para decorar
4 espargos verdes + 2 para decoração
1 pouco de água
1/2 colher de chá de fermento
24/06/11
Carpaccio de Salmão
Com o calor cada vez me apetece menos estar entre tachos e panelas. O fogão revela-se utensílio a evitar e por isso a solução são pratos frios e de rápida confecção. Desta feita, nada melhor do que um carpaccio de salmão em cama de rúcula acompanhado por uma cerveja bem gelada. Refresca o corpo e aquece a alma.
Para duas pessoas:
rúcula selvagem
1 embalagem de salmão fumado
vinagre balsâmico de Modena
1 embalagem de miolo de camarão
2 tiras de queijo Roquefort
ovas de salmão
sal e pimenta-preta q.b.
Para duas pessoas:
rúcula selvagem
1 embalagem de salmão fumado
vinagre balsâmico de Modena
1 embalagem de miolo de camarão
2 tiras de queijo Roquefort
ovas de salmão
sal e pimenta-preta q.b.
23/06/11
O Amigo Americano
Ontem tive a grata surpressa de receber de Los Angeles esta prenda magnífica enviada pelo meu amigo Vicentino Carlos Madeira. Leitura e objectos cortantes não me vão faltar para os próximos tempos. Um dos livros é autografado pelo próprio Anthony Bourdain e o outro pelo Carlos.
20/06/11
Paris
A próxima vez que for a Paris não posso falhar estes dois restaurantes:
http://www.frenchie-restaurant.com/
http://www.lecomptoirparis.com/
http://www.frenchie-restaurant.com/
http://www.lecomptoirparis.com/
Vieiras
Gosto bastante de vieiras (Pecten maximus), embora para mim sejam algo difíceis de preparar. Trata-se de uma questão que tenho que decidir entre 3 e 5 minutos, findos os quais tanto posso ter algo semelhante a pastilha elástica como uma textura magnífica que quase se desfaz na boca e nos deixa em êxtase.
Quando são grandes, como as duas maiores que se vêem na imagem, costumo laminá-las, mas como estavam em minoria, resolvi deixá-las inteiras, porque as outras eram muito pequenas para laminar e não estive disposto a armar em aprendiz de feiticeiro de sushiman.
Também é meu hábito tratar estes simpáticos bivalves com manteiga, mas hoje tive um pedido/sugestão que resolvi satisfazer e optei pelo azeite.
Ingredientes:
Vieiras (como é óbvio!)
1 dente de alho laminado
coentros picados
azeite
flor de sal
pimenta-preta moída na altura
Uma delícia que, ainda por cima, ficou muito bem nas fotografias
19/06/11
Arroz de Pato
É a segunda vez que aparece (http://casadepasto-paulo.blogspot.com/2010/11/arroz-de-pato.html) mas a repetição justifica-se porque a preparadora se tem esmerado neste prato e consegue fazê-lo cada vez melhor. Desta vez, e ao contrário do habitual, o belo patinho da Lourinhã não foi à mesa para um jantar mas antes para um almoço em família que não podia ter corrido melhor.
Foi acompanhado por um tinto .com http://o-vinho.com/pt/index.html e por um Paulo Laureano Clássico http://www.paulolaureano.com/
Foi acompanhado por um tinto .com http://o-vinho.com/pt/index.html e por um Paulo Laureano Clássico http://www.paulolaureano.com/
O arroz de pato antes de ir para o forno
10/06/11
Facas
Para quem procura bons instrumentos de cozinha, o meu amigo Carlos Madeira enviou-me um link de grande utilidade. Perante tanta variedade, a dificuldade está na escolha: http://www.knivesforchefs.co.uk/
31/05/11
Bacalhau com genibre e leite de coco
Hoje, enquanto procurava inspiração para o jantar no Supermercado Sá, lembrei-me de pegar numa embalagem de bacalhau dessalgado Dias e em miolo de camarão da Pescanova. Como ontem tinha feito caril e me sobrara cerca de meia lata de leite de coco, resolvi improvisar e o resultado não resultou nada mal. Pelo menos não ficou nada nos pratos... o que já é um bom sinal!
INGREDIENTES para 2 pessoas:
1 Embalagem de bacalhau dessalgado
1 embalagem de miolo de camarão
3 dentes de alho picados
1 cebola em rodelas finas
coentros picados
1 pedaço de gengibre ralado
1 bom fio de azeite Gallo
1 mão-cheia de gindungo
3 colheres de sopa de natas
1/2 lata de leite de coco
4 mexilhões
Arroz branco Basmati para acompanhar
INGREDIENTES para 2 pessoas:
1 Embalagem de bacalhau dessalgado
1 embalagem de miolo de camarão
3 dentes de alho picados
1 cebola em rodelas finas
coentros picados
1 pedaço de gengibre ralado
1 bom fio de azeite Gallo
1 mão-cheia de gindungo
3 colheres de sopa de natas
1/2 lata de leite de coco
4 mexilhões
Arroz branco Basmati para acompanhar
25/05/11
Lulinhas
Tempo é coisa que não me tem sobrado. Por isso, as explicações são poucas ou nenhumas e deixo apenas algumas imagens daquilo que tenho conseguido levar à mesa nos últimos tempos. Desta vez foram umas lulinhas, acompanhadas por uns camarões e umas batatas fritas em cubinhos. Simples e saborosas como se pretendia. Não ficou nenhuma no prato para contar como foi
07/05/11
01/04/11
Cataplana de bacalhau
Hoje aterrou um OVNI no fogão e lá de dentro saiu um bacalhau acompanhado por alguns camarões, umas vieiras e bróculos, tudo combinado com azeite, alho, cebola e coentros.
Para duas pessoas foi assim:
1 bom fio de azeite
1 cebola cortada em rodelas finas
2 dentes de alho picados
2 postas de bacalhau
2 vieiras
8 camarões
bróculos
coentros picados
pimenta-preta moída na altura
sal
Seja peixe, carne ou marisco, é sempre fácil cozinhar com a ajuda da cataplana e os alimentos ficam com um gosto muito especial.
Neste caso, comecei por deixar suar a cebola e o alho no azeite durante cerca de 5 minutos. Depois entraram para a sauna: o bacalhau, os camarões, as vieiras e quase ao fim, os bróculos. Restou apenas polvilhar com coentros picados e juntar os temperos. Ao fim de 20 minutos, ficou assim:
Para duas pessoas foi assim:
1 bom fio de azeite
1 cebola cortada em rodelas finas
2 dentes de alho picados
2 postas de bacalhau
2 vieiras
8 camarões
bróculos
coentros picados
pimenta-preta moída na altura
sal
Seja peixe, carne ou marisco, é sempre fácil cozinhar com a ajuda da cataplana e os alimentos ficam com um gosto muito especial.
Neste caso, comecei por deixar suar a cebola e o alho no azeite durante cerca de 5 minutos. Depois entraram para a sauna: o bacalhau, os camarões, as vieiras e quase ao fim, os bróculos. Restou apenas polvilhar com coentros picados e juntar os temperos. Ao fim de 20 minutos, ficou assim:
21/03/11
Bacalhau y sus muchachos
Dia grande sempre que termina mais um trabalho! Por isso era preciso festejar condignamente a ocasião. Às 7 e 15 min. da tarde, sem munições no frigorífico, só me ocorreu o El Corte Inglés, que felizmente agora está aberto até às 20:00. Grande arsenal, apesar de domingo! Num raid relâmpago consegui comprar:
1 embalagem de bacalhau sem sal pronto a cozinhar
1 embalagem com 3 funchos (podiam vender individualmente porque o preço dói!!!)
1 embalagem de vieiras (eu queria das maiores e sem concha, mas variedade não faltava)
1 embalagem de camarão de Moçambique da Pescanova
1 garrafa de Paulo Laureano Tinto Clássico
500 g de mexilhão da Galiza
Foi pagar e voltar para casa a todo o gás.
O funcho maior, regado com azeite, para o forno a 180°C durante perto de 1 hora. Enquanto assa, convém ir virando a cada 15 minutos. Passado meia hora de funcho no forno, deitei um bom fio de azeite numa frigideira mais um punhado de gindungo, e com o lume abaixo de brando, foi começando a dar conta dos camarões. quando já estavam algo rosados, juntei-lhes as vieiras inteiras. Mexe e remexe para misturar sabores. Como as lascas de bacalhau tinham sido cortadas às três pancadas, resolvi retocá-las e dar-lhes um aspecto mais apresentável. Lá fora juntar-se às vieiras e aos camarões. Chegou a altura de tirar o funcho do forno e de o picar bem grosso. Toma para dentro da frigideira, que já se faz tarde. Tampa por cima da dita cuja frigideira para tudo suar as estopinhas e apurar sabores. Altura também para deitar uma boa pitada de flor de sal. Chegou finalmente a vez de juntar os mexilhões, picar cebolinho para reforçar aromas e levar à mesa. Experimentem que não se arrependem! Isto foi mais uma invenção (com algumas influências de um programa do Travel Channel que vi no Sábado e que me deixou água na boca)
1 embalagem de bacalhau sem sal pronto a cozinhar
1 embalagem com 3 funchos (podiam vender individualmente porque o preço dói!!!)
1 embalagem de vieiras (eu queria das maiores e sem concha, mas variedade não faltava)
1 embalagem de camarão de Moçambique da Pescanova
1 garrafa de Paulo Laureano Tinto Clássico
500 g de mexilhão da Galiza
Foi pagar e voltar para casa a todo o gás.
O funcho maior, regado com azeite, para o forno a 180°C durante perto de 1 hora. Enquanto assa, convém ir virando a cada 15 minutos. Passado meia hora de funcho no forno, deitei um bom fio de azeite numa frigideira mais um punhado de gindungo, e com o lume abaixo de brando, foi começando a dar conta dos camarões. quando já estavam algo rosados, juntei-lhes as vieiras inteiras. Mexe e remexe para misturar sabores. Como as lascas de bacalhau tinham sido cortadas às três pancadas, resolvi retocá-las e dar-lhes um aspecto mais apresentável. Lá fora juntar-se às vieiras e aos camarões. Chegou a altura de tirar o funcho do forno e de o picar bem grosso. Toma para dentro da frigideira, que já se faz tarde. Tampa por cima da dita cuja frigideira para tudo suar as estopinhas e apurar sabores. Altura também para deitar uma boa pitada de flor de sal. Chegou finalmente a vez de juntar os mexilhões, picar cebolinho para reforçar aromas e levar à mesa. Experimentem que não se arrependem! Isto foi mais uma invenção (com algumas influências de um programa do Travel Channel que vi no Sábado e que me deixou água na boca)
11/03/11
Salmão, filetes de pescada e camarões
Mais uma dura luta no combate anti-carne. Ao almoço já tinham sido uns mais do que corriqueiros bifes grelhados – saborosos por acaso, mas algo duros para quem acabou de obturar um molar e ainda tem o teclado todo KO.
Quinta-feira, dia de natação, natação = piscina, piscina = água, água = peixe. Linda equação! Mas onde é que se arranja peixe às 19:15?
Vá lá, o salmão fresquinho saltou da banca daquele supermercado que passa a vida a inventar cantigas e até tem slogans que dizem: «no tempo das nossas AVOZES»!!!! Quanto aos filetes, procurei uns de linguado, mas tive que me contentar com uns de pescada.
E foi assim para as quatro alminhas que cá habitam na residencial e se sujeitam às minhas invenções de última hora.
2 postas de salmão com 250 g cada
4 filetes de pescada
1 cebola
cebolinho picado
1 limão
sal e pimenta-preta moída na altura
1 fio de azeite Gallo
batatinhas bem pequenas que diziam na embalagem ser para assar, mas que cozidas ficaram deliciosas
250 g de camarão
mão cheia de gindungo
coentros picados
1 dente de alho picado
bróculos
Comecei por grelhar as postas de salmão. Depois a minha mais que tudo retirou-lhes a pele e as espinhas. Enquanto isso, pré-aqueci o forno a 180°C.
Numa assadeira fiz uma cama de cebola sobre a qual deitei os filetes que reguei com o azeite e o sumo de um limão, mais uma pitada de sal e outra de pimenta preta. E zás, para dentro do forno que se faz tarde!
Entretanto, num tacho pus as batatinhas (devidamente golpeadas) a cozer.
Os camarões foram suar para um tachinho de barro bem azeitado e gindungado, acompanhados pelo dente de alho e mais os coentros e ainda uma pitada de sal (não posso abusar por causa da tensão).
Era dia de glória: o FCP acabava de vencer o CSKA de Moscovo por 1 a 0; o Braga também bateu os do Liverpool por 1 a 0 e aquele clube da ave de rapina decidiu acordar à última da hora e vencer os franciús por 2 a 1. Maravilha!
Como um Man deve estar sempre apresentável à mesa, ainda deu tempo para me escanhoar e tudo! Depois foi só juntar os bróculos às batatinhas que já estavam quase no ponto. Como estávamos numa de juntar, o salmão cortado em quatro partes juntou-se aos filetes e regressaram para o forno, desta vez na função grill.
Sem pele e sem espinhas, fácil de comer, bastante agradável de saborear e sempre com aquele gozo final do empratar, ficou deste jeito:
Quinta-feira, dia de natação, natação = piscina, piscina = água, água = peixe. Linda equação! Mas onde é que se arranja peixe às 19:15?
Vá lá, o salmão fresquinho saltou da banca daquele supermercado que passa a vida a inventar cantigas e até tem slogans que dizem: «no tempo das nossas AVOZES»!!!! Quanto aos filetes, procurei uns de linguado, mas tive que me contentar com uns de pescada.
E foi assim para as quatro alminhas que cá habitam na residencial e se sujeitam às minhas invenções de última hora.
2 postas de salmão com 250 g cada
4 filetes de pescada
1 cebola
cebolinho picado
1 limão
sal e pimenta-preta moída na altura
1 fio de azeite Gallo
batatinhas bem pequenas que diziam na embalagem ser para assar, mas que cozidas ficaram deliciosas
250 g de camarão
mão cheia de gindungo
coentros picados
1 dente de alho picado
bróculos
Comecei por grelhar as postas de salmão. Depois a minha mais que tudo retirou-lhes a pele e as espinhas. Enquanto isso, pré-aqueci o forno a 180°C.
Numa assadeira fiz uma cama de cebola sobre a qual deitei os filetes que reguei com o azeite e o sumo de um limão, mais uma pitada de sal e outra de pimenta preta. E zás, para dentro do forno que se faz tarde!
Entretanto, num tacho pus as batatinhas (devidamente golpeadas) a cozer.
Os camarões foram suar para um tachinho de barro bem azeitado e gindungado, acompanhados pelo dente de alho e mais os coentros e ainda uma pitada de sal (não posso abusar por causa da tensão).
Era dia de glória: o FCP acabava de vencer o CSKA de Moscovo por 1 a 0; o Braga também bateu os do Liverpool por 1 a 0 e aquele clube da ave de rapina decidiu acordar à última da hora e vencer os franciús por 2 a 1. Maravilha!
Como um Man deve estar sempre apresentável à mesa, ainda deu tempo para me escanhoar e tudo! Depois foi só juntar os bróculos às batatinhas que já estavam quase no ponto. Como estávamos numa de juntar, o salmão cortado em quatro partes juntou-se aos filetes e regressaram para o forno, desta vez na função grill.
Sem pele e sem espinhas, fácil de comer, bastante agradável de saborear e sempre com aquele gozo final do empratar, ficou deste jeito:
08/03/11
Lasagna
Pouco mais do que simples degustador, não me atrevo a apresentar a receita. Limito-me por isso a informar que apenas cuidei da carne e lhe dei o mesmo tratamento que costumo dar à do spaghetti bolognese. O resto foram mãos de fada de alguém que nem sequer pode tocar em farinha de trigo mas que, mesmo assim, levou à mesa algo de comer e chorar por mais.
Nada de massa congelada, mas tão só daquela que se encontra na secção do El Corte Inglés e ao lado da qual também temos umas bases para crepes da Bretanha verdadeiramente fabulosas.
Nada de massa congelada, mas tão só daquela que se encontra na secção do El Corte Inglés e ao lado da qual também temos umas bases para crepes da Bretanha verdadeiramente fabulosas.
26/02/11
Feijoca marítima
Hoje o jantar devia ter sido fondue, mas... pura e simplesmente não me apeteceu levar carne à mesa. À última da hora resolvi mudar de rumo e navegar por outras águas. Não fiquei arrependido pelo porto a que cheguei, muito pelo contrário. Como tem sido hábito nos últimos tempos, uma vez mais vali-me da improvisação e daquilo que tinha à mão para me deixar ir ao sabor de correntes que me levaram por mares nunca dantes navegados.
Sabendo de antemão que tinha provisões devidamente armazenadas para não passar fome, as minhas coordenadas para 2 pessoas foram estas:
1 lata de feijoca adquirida no supermercado SÁ (EXCELENTE, passo a publicidade)
350 g de miolo de camarão da Pescanova
500 g de mexilhão
4 fatias de bacon cortado em tiras
1/2 cebola bem picadinha
2 dentes de alho
sal q.b.
1 cenoura cortada em cubos
1 pimento vermelho
1 boa pitada de gindungo
1 fio de azeite Gallo
1 pitada de cominhos
1 raminho de funcho picado
Cebolinho picado
10 cl de vinho branco de boa qualidade
12 tomates-cereja
Depois de deixar suar bem no azeite a cebola, cenoura, alho, pimento e tomate, juntei o vinho branco e tapei o tacho. A seguir entraram os camarões e levaram com o gindungo para se fazerem homenzinhos. Quando já estavam praticamente cozidos, foi a vez de receberem a feijoca. Mexi e remexi para envolver sabores e os reforçar com os cominhos. Tacho de novo tapado para não se perder a sauna. Uma breve pausa, após a qual foi a vez de juntar mais aromas, desta feita o cebolinho e o funcho. Como nesta altura já se avista costa, ou seja, estamos quase a chegar a bom porto, há que apressar a navegação pois, caso contrário, encalhamos (quer isto dizer que é apenas questão de aquecer o feijão e não o deixar passar daí pois começa a desfazer-se uma vez que já está cozido). Para terminar, restou apenas juntar os mexilhões e apurar o tempero de sal.
Ficou assim e desapareceu todo do tacho
Sabendo de antemão que tinha provisões devidamente armazenadas para não passar fome, as minhas coordenadas para 2 pessoas foram estas:
1 lata de feijoca adquirida no supermercado SÁ (EXCELENTE, passo a publicidade)
350 g de miolo de camarão da Pescanova
500 g de mexilhão
4 fatias de bacon cortado em tiras
1/2 cebola bem picadinha
2 dentes de alho
sal q.b.
1 cenoura cortada em cubos
1 pimento vermelho
1 boa pitada de gindungo
1 fio de azeite Gallo
1 pitada de cominhos
1 raminho de funcho picado
Cebolinho picado
10 cl de vinho branco de boa qualidade
12 tomates-cereja
Depois de deixar suar bem no azeite a cebola, cenoura, alho, pimento e tomate, juntei o vinho branco e tapei o tacho. A seguir entraram os camarões e levaram com o gindungo para se fazerem homenzinhos. Quando já estavam praticamente cozidos, foi a vez de receberem a feijoca. Mexi e remexi para envolver sabores e os reforçar com os cominhos. Tacho de novo tapado para não se perder a sauna. Uma breve pausa, após a qual foi a vez de juntar mais aromas, desta feita o cebolinho e o funcho. Como nesta altura já se avista costa, ou seja, estamos quase a chegar a bom porto, há que apressar a navegação pois, caso contrário, encalhamos (quer isto dizer que é apenas questão de aquecer o feijão e não o deixar passar daí pois começa a desfazer-se uma vez que já está cozido). Para terminar, restou apenas juntar os mexilhões e apurar o tempero de sal.
Ficou assim e desapareceu todo do tacho
22/02/11
Bacalhau com broa
Nunca tinha feito e também não me lembro de ter comido. Não li nenhuma receita e limitei-me a improvisar. O resultado, não sei se se assemelha ao famoso bacalhau com broa, mas posso dizer que saiu bastante bem, modéstia à parte...
Dá um bocadito de trabalho, um pouco de mais para a minha paciência culinária, mas vale a pena. Ao contrário do habitual, prefiro guardar o segredo da receita e vou limitar-me a fornecer a lista de ingredientes que utilizei. Se quiserem experimentar, façam como eu: improvisem:
Ingredientes para 4 pessoas:
1/4 de broa de milho de boa qualidade
1 embalagem de espinafres picados congelados
1 embalagem de 300 g de camarão
2 postas de bacalhau de tamanho médio
2 dentes de alho
1 cebola
2 colheres de sopa de natas
sal e pimenta-preta moída na altura
1 ovo cozido
Uns bons fios de azeite Gallo
Segue-se o filme dos acontecimentos em imagens:
Dá um bocadito de trabalho, um pouco de mais para a minha paciência culinária, mas vale a pena. Ao contrário do habitual, prefiro guardar o segredo da receita e vou limitar-me a fornecer a lista de ingredientes que utilizei. Se quiserem experimentar, façam como eu: improvisem:
Ingredientes para 4 pessoas:
1/4 de broa de milho de boa qualidade
1 embalagem de espinafres picados congelados
1 embalagem de 300 g de camarão
2 postas de bacalhau de tamanho médio
2 dentes de alho
1 cebola
2 colheres de sopa de natas
sal e pimenta-preta moída na altura
1 ovo cozido
Uns bons fios de azeite Gallo
Segue-se o filme dos acontecimentos em imagens:
Foi este o resultado final depois da ida ao forno (com os últimos 10 minutos na função grill)
13/02/11
O mar à mesa
Ouriços-do-mar: tal como as ostras, têm que ser saboreados «nature», como dizem os Franceses. Isso mesmo, ao natural, sem qualquer preparo. É abrir, levar à mesa e comer. Como diz o meu amigo Bicas, «até se sentem as ondas do mar» na boca.
São bastante fáceis de abrir com uma tesoura de cozinha. Basta ver este vídeo
Além dos ouriços-do-mar,
levei à mesa umas vieiras salteadas em manteiga, cebolinho e funcho.
Como complemento, nada melhor do que uns camarões-tigre e umas ovas variadas sobre tosta, reforçadas com um suave mozzarela e umas pitadinhas de cebolinho e funcho.
Se quiserem copiar, só desejo que vos saiba tão bem quanto me soube a mim
São bastante fáceis de abrir com uma tesoura de cozinha. Basta ver este vídeo
Além dos ouriços-do-mar,
levei à mesa umas vieiras salteadas em manteiga, cebolinho e funcho.
Como complemento, nada melhor do que uns camarões-tigre e umas ovas variadas sobre tosta, reforçadas com um suave mozzarela e umas pitadinhas de cebolinho e funcho.
Se quiserem copiar, só desejo que vos saiba tão bem quanto me soube a mim
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